sábado, 31 de dezembro de 2011

Mais um ano se aproxima...


31 de Dezembro, para mim, é um dia de reflexão... No decorrer do dia, que costuma ser tumultuado com os preparativos para a virada, sempre dou um jeito de me isolar um pouco e pensar na vida para fazer uma verdadeira retrospectiva das coisas, boas e ruins, que aconteceram durante o ano... Relembrar os bons momentos e refletir sobre os não tão bons assim... Procuro identificar as falhas cometidas e encontrar novas alternativas para na próxima ocasião não repetir os mesmos erros... Aproveito para curtir as pessoas que estão ao meu lado e que estiveram comigo durante o ano...  E também sinto falta das pessoas que eu amo, mas que infelizmente, não podem passar esta data comigo...

Mais um ano se aproxima...

Mais um ciclo que se encerra em minha vida... Em 2012 mudarei de faixa etária!
Mas uma fase que se inicia... Novas expectativas, novos planos, novos sonhos... Dizem que a vida começa aos 40!!! Então estou prestes a nascer, ou melhor, renascer... Ressurgir, como uma fênix que renasce das cinzas... E viver essa nova fase cheia de vontade, alegria, otimismo e disposição! Pronta para o que der e vir!

Mais um ano se aproxima...

E as pessoas que eu amo continuam ao meu lado... Enfrentando as dificuldades da vida, mas superando os obstáculos com muita maestria! E a cada superação mais uma lição é aprendida e com isso saio mais fortalecida! Mas infelizmente, nem tudo são flores... Há quem continua distante, mas de alguma maneira, sempre por perto... E também, algumas que ficaram pelo caminho, completando o seu ciclo de vida, mas que sempre me farão falta, porém, seguirão para sempre dentro do meu coração!

Mais um ano se aproxima...

E nele, contarei com a companhia de novos amigos, conquistados em 2011, que apesar do pouco tempo de convivência, parece que sempre estiveram comigo! O legal é perceber que as verdadeiras amizades não devem ser medidas pelo tempo e pelos laços sociais, mas sim pela afinidade e pela satisfação de suas companhias!

Mais um ano se aproxima...

E estou contando as horas para que ele chegue repleto de paz, amor, alegria, saúde, harmonia, diversão, novidade, aprendizado, festas, encontros, reencontros, trabalho, dinheiro, oportunidade, satisfação, cultura, conhecimento, amizade, família, compreensão, tolerância, fé, coragem, paciência, resignação, determinação, criatividade, força, disposição, sonhos, poesias, projetos, realizações, vida... Enfim, tudo o que desejarmos para encontrar a nossa felicidade em cada momento da vida!

Que venha 2012!!! 


domingo, 25 de dezembro de 2011

Então é Natal...

Mais um ano que se passa e novamente passamos por Dezembro, mês de festas, confraternizações, férias escolares, férias coletivas nas empresas, e finalmente Natal, seguido de Réveillon.

De todas essas comemorações deste mês, a mais importante delas é o Natal, principal data religiosa para os cristãos, dia em que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, o nosso salvador! Ele, que viveu e deu a vida por nós... Mas que é o menos lembrado nesta época do ano...

Infelizmente, quando chega o Natal, a figura do bom velhinho, o Papai Noel, é muito mais lembrada que a do Menino Jesus. O capitalismo crescente e as propagandas comerciais são muito mais valorizados que a imagem do Cristo Salvador.

As pessoas se preocupam em comprar presentes para os amigos e familiares, sentem-se na obrigação de fazer doações de cestas básicas, dão as roupas e brinquedos que não usam mais, visitam asilos e orfanatos, “adotam” crianças carentes, dando roupa e brinquedo, etc... Mas tudo isso acontece entre os dias 1º e o dia 25/12, pois, a partir do dia 26 de Dezembro ninguém mais se lembra de que as pessoas carentes continuarão carentes durante todo o ano que está para começar...

As reuniões familiares já não são mais as mesmas de antigamente... Tudo virou um grande evento comercial, na melhor das hipóteses as pessoas compram peru, lombo, farofa, enchem a mesa de guloseimas, trocam presentes e vão dormir... Isso para não citar os que choram pelos que já se foram, bebem além da conta, relembram o passado, falam mais que deviam, brigam por besteira e acabam com a noite de toda a família...

E o espírito natalino, onde foi parar? Quem se lembra de Jesus, dos seus exemplos, de tudo o que ele fez por nós? Ou melhor, de tudo o que Ele espera de nós... Por que no Natal esperamos tanto dos outros e nos damos tão pouco? Esperamos ser lembrados, receber um torpedo, uma mensagem, um e-mail, um telefonema, uma visita, um abraço, uma palavra, um afeto, um presente, um cartão de natal... Muitas vezes não recebido...

Mas não podemos esquecer que vivemos em um sistema onde tudo é uma troca, que o mundo é regido pela Lei de Ação e Reação, onde colhemos aquilo que plantamos, e as ações recebidas são meras consequências das nossas atitudes! Lembrando a máxima de Jesus, devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, pois, segundo Matheus (7:12), tudo o que queremos que os outros nos façam, devemos fazer a eles também, porque esta é a lei.

Que esta data sirva de reflexão para avaliarmos as nossas condutas e atitudes, que esta reflexão nos traga mudanças, íntimas e também visíveis, para que essas mudanças sirvam de exemplo a todos que nos cercam, e que assim, possamos, aos poucos, nos tornar melhores a cada dia e contribuir para um mundo melhor!

Um Feliz Natal a todos e que Jesus nos abençoe e ilumine sempre!



domingo, 18 de dezembro de 2011

Vida... Tempo... Morte...

Três palavras simples, mas subjetivas, difíceis de serem definidas...

Começando a busca destes entendimentos pelo dicionário, encontrei uma definição clara para este tema, “VIDA = intervalo de TEMPO entre o nascimento e a MORTE”. Se eu me apegasse a este significado poderia parar o texto por aqui, pois fala exatamente dessas três palavras... Vida, tempo e morte.

Mas definir a VIDA vai muito além disso... Viver não é simplesmente gozar a vida, ter vida ou existir, conforme definem os dicionários... Viver implica entender, buscar respostas, esclarecer... O homem passa a vida buscando respostas... Tentando entender o mundo e a si mesmo... Como o slogan da TV Futura, “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”! Mas que perguntas são essas? Até onde elas podem nos levar? Por que nem sempre encontramos as respostas que procuramos? Por que certas perguntas a Ciência e a Religião não conseguem responder? Infelizmente, muitas coisas, só o tempo é capaz de explicar...

E como definir o TEMPO além dos ponteiros do relógio? Definir o tempo ultrapassa o entendimento dos básicos 60 minutos para 1h... Aí sim a definição do dicionário é mais apropriada, “TEMPO = a duração de toda uma existência, passado, presente e futuro”. Mas você já pensou no quanto esta definição também é subjetiva quando pensamos no tempo de vida de cada pessoa? Por que algumas nem chegam a nascer, outras vivem poucos anos... 6... 18... 23... Enquanto outras vivem 90 e até mais de 100 anos? Que diferença de tempo é esta? Neste caso, fui buscar resposta na Doutrina Espírita, que nos explica este tempo pessoal como parte de uma missão em um projeto reencarnatório, o que me confortou e esclareceu até agora... Porém, sei que esta definição não convence a todos... Mas não estou aqui para discutir religião, pois crença, cada um tem a sua. A minha intenção é refletir sobre como administramos o nosso tempo entre o nascimento e a morte! Será que estamos aproveitando bem o tempo que temos para viver da melhor maneira possível e usufruir cada minuto com as pessoas que amamos? Ou estamos desperdiçando as nossas oportunidades com futilidades, vaidades e besteiras? Com orgulho, preconceito e com padrões sociais? Porque a única certeza que temos nesta VIDA é que o TEMPO voa... E depois que ele passa a MORTE chega!

E quanto à MORTE, melhor nem tentar definir, pois a explicação mais simples que encontrei nos dicionários é que a “MORTE = fim da vida”... Então, quando ela chega já é tarde demais para tentar entender qualquer coisa... Neste caso, só nos resta lamentar o tempo perdido, as oportunidades desperdiçadas e a vida que não vivemos ao lado daquela pessoa que se foi...

Então, se a VIDA é o TEMPO entre o nascimento e a MORTE, vamos valorizar cada minuto ao lado de quem amamos e aproveitar cada oportunidade que a vida nos dá para ser feliz! Porque o tempo passa e leva com ele a vida...

Vamos VIVER enquanto nos é permitido!!!



domingo, 11 de dezembro de 2011

DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS - CONFRARIA DO CORETO

Sábado, dia 17/12/11, a partir das 14h, os integrantes da Confraria do Coreto, estarão reunidos à Praça Santa Terezinha, em Taubaté, para mais uma vez, realizar um evento em prol da cultura, incentivando o hábito da leitura, com a distribuição de livros para a população. E nós, do Tangram das Ideias, estamos juntos nesta empreitada, apoiando o movimento, afinal, como conterrâneos de Lobato, também acreditamos que “um país se faz com homens e livros”!

Há um provérbio hindu que o diz o seguinte: “Um livro aberto é um ente que fala, fechado, um amigo que espera, esquecido, uma alma que perdoa, destruído, uma alma que chora” e eu completaria, “distribuído, uma cultura que se propaga, uma ideia que se fortalece e uma esperança que se renova”!

Ler, segundo o Dicionário Sacconi, significa, além de “pronunciar em voz alta, revisar, conferir e corrigir... interpretar mentalmente, olhar atentamente para entender o significado e obter conhecimento através da leitura”, mas, por trás de tudo isso, há muito mais, pois enriquece o vocabulário, favorece a gramática, facilita o aprendizado da Língua Portuguesa (ou de qualquer outro idioma), e contribui para que a pessoa se expresse melhor, tanto na escrita quanto na fala. E se através da leitura adquirimos mais conhecimento, expandimos também as nossas ideias, a nossa criatividade e a nossa visão do mundo!

Incentivar o hábito da leitura é o melhor presente que podemos dar às crianças e a qualquer adulto que conviva conosco! E este é o presente que nós, da Confraria do Coreto, e também, do Tangram das Ideias, queremos distribuir este ano!

Se você curtiu esta ideia e quer participar deste movimento, separe os livros, da sua estante, que você não usará mais, peça aos seus amigos e vizinhos para fazerem o mesmo e entre em contato conosco que iremos buscar! Ou compareça ao nosso encontro, à Praça Santa Terezinha, e presencie esta festa!


E participem também dos Movimentos Por um Brasil Literário e Pela Língua do Poeta, mais duas formas de valorizar a cultura e de incentivar o hábito da leitura! Acessem os links e conheçam os seus manifestos:

Movimento por um Brasil Literário:

Movimento pela Língua do Poeta:


domingo, 4 de dezembro de 2011

SEMANA CULTURAL - 20 ANOS DE CDPH - UNITAU

Esta semana aconteceu em Taubaté a Semana Cultural, um grande evento em homenagem aos 20 anos do CDPH – Centro de Documentação e Pesquisa Histórica, da UNITAU, realizado pela parceria do Prof. Dr. Mauro Castilho, coordenador do CDPH e também o responsável pela administração do Solar da Viscondessa, e de Luiz Antonio Cardoso, presidente do Clube dos 21 Amigos Irmãos de Taubaté.

Desta parceria, muitas atrações foram criadas para comemorar este momento e divulgar à comunidade taubateana o belo espaço oferecido aos artistas da cidade para exposição de seus trabalhos, a Galeria do Solar da Viscondessa do Tremembé, localizada em um lindo casarão do século XIX, que está sendo restaurado pelo Projeto Restau, da Universidade de Taubaté, cujo objetivo é valorizar e recuperar importantes prédios de patrimônio histórico e arquitetônico de Taubaté.

A partir desta ideia, eu, Alexandre Malosti e Teresa Bendini tivemos a oportunidade de mostrar nossos trabalhos com a exposição Imagem e Poesia – Três Olhares, que ficará exposta até o dia 13/12/11, no Solar da Viscondessa, de segunda à sexta-feira, em horário comercial, e em seguida, a convite da bibliotecária Pérsia Semintilli, irá para a Biblioteca Municipal de Taubaté, por onde permanecerá por mais um período, ainda não determinado, e, na sequência, ficará disponível para ser exposta em outros locais e eventos.

E mais uma vez o Tangram das Ideias teve a sua influência para que esta oportunidade fosse criada, pois foi a partir da nossa participação, minha e do Alexandre, no Sarau das Sextas e nos eventos na Confraria do Coreto, que criamos a página Teia de Ideias (onde Teresa Bendini também publica as suas poesias), que nos trouxe maior visibilidade para textos poéticos, abrindo espaço para que fizéssemos esta exposição em parceria.

Além da nossa exposição, outros artistas da região foram prestigiados, como: Fábio Scarenzi, com sua bela mostra “Pintando as Reinações de Narizinho”, Máh Luporini, com o ‘Varal de Inquietações”, a equipe do Ateliê Terra Tátil, com “Cerâmicas”, e Leandro Márcio Gonçalves, que abrilhantou o evento com a apresentação do “Concerto Solo de Violão”, entre outros expositores e outras atividades realizadas durante o evento.

Com este pequeno resumo do que aconteceu nesses dias, vale ressaltar a importância que esta realização teve para a cidade de Taubaté, que cada vez mais vem apresentando novos talentos na área artística, contribuindo para o enriquecimento da cultural local, regional e nacional.

Que este evento sirva de exemplo para outros artistas também mostrarem os seus trabalhos e mais iniciativas sejam tomadas para que este movimento cultural gere novas oportunidades para a nossa cidade.

Contudo, só tenho a agradecer ao Prof. Mauro Castilho, por nos abrir as portas do Solar, ao Luiz Antonio Cardoso, pelo convite e organização do evento, aos meus amigos Alexandre Malosti e Teresa Bendini, pela parceria, união e determinação para realizar esta exposição, e a todos que visitaram o Solar da Viscondessa durante esses dias, prestigiando os nossos trabalhos.

Foi uma imensa alegria participar deste momento!

Muito obrigada!

domingo, 27 de novembro de 2011

A vida é feita de momentos...

Não sei quem inventou esta frase, que “a vida é feita de momentos”... Mas esta pessoa estava certa! A vida é feita de momentos especiais que raramente acontecem... E de pessoas especiais que cruzam nossos caminhos em um desses momentos, marcando nossa vida para sempre.

Muitas vezes, passamos a vida inteira ao lado de pessoas que não nos acrescentam nada... Porem, outras, em alguns instantes, conseguem transformar o sentindo da nossa existência, provocando emoções jamais sentidas e deixando saudade para sempre.

Muitas vezes, comparamos nossas vidas com as de outras pessoas e chegamos à conclusão que a nossa vida é sem graça, monótona, sem sentido... Mas de uma hora para outra, encontramos alguém que nos desperta uma nova emoção, transformando o nosso dia e deixando marcas para sempre.

Muitas vezes, passamos a vida sonhando com grandes acontecimentos, acreditando que só eles podem nos trazer a felicidade... Mas, com o tempo percebemos que são nas pequenas coisas da vida que encontramos a verdadeira felicidade. E que são as lembranças desses momentos que garantirão a nossa felicidade para sempre.

Muitas vezes, levamos uma vida inteira para aprender algo que sempre esteve ali, na nossa frente, mas não estávamos prontos para enxergar, pois a nossa imaturidade e a nossa vaidade não nos permitiam entender... Mas um dia, cansados de lutar contra o destino e de dar murro em ponta de faca, nos entregamos às verdades da vida e, finalmente, entendemos que são as pessoas que encontramos pelo caminho que fazem toda a diferença em nossa vida, e não as conquistas materiais... E aí, sim, passamos a valorizar esses momentos especiais que acontecem durante a nossa trajetória, e só então conseguimos ser felizes para sempre!  

domingo, 20 de novembro de 2011

Parabéns, Tangram das Ideias!

Este mês estamos comemorando 1º ano do Tangram das Ideias! E, justamente, dia 20 de Novembro, foi a data escolhida para o lançamento do blog, ficando assim, definida como a data oficial do seu nascimento, pois foi quando publicamos os nossos primeiros posts coletivos... Quem vem nos acompanhando desde o início, deve-se lembrar que, nesta época, uma vez por mês escolhíamos um assunto com 7 temas para ser comentado por cada tangram... E foi assim que tudo começou, no Tangram das Ideias, com os 7 Pecados Capitais.

Com o passar do tempo, algumas mudanças foram ocorrendo, como: a saída da Julie e a sua substituição por Karina Lapido, a chegada do nosso primeiro colunista, o Adriano Eva, a criação de novas páginas, como, a Agenda Cultural, a Teia de Ideias, a Tangram Imagens, e a chegada de outra colunista, a Heloísa Rezende.  Além disso, outra mudança foi a oportunidade de escolha dos temas de cada post publicado pelos tangrans, dando maior flexibilidade ao blog e respeitando a liberdade de expressão de cada um.

O legal disso tudo é que, aos poucos, o blog foi criando vida própria... As coisas começaram a acontecer, novos seguidores passaram a fazer parte do nosso dia a dia, comentando nossos posts e compartilhando suas ideias, o Tangram das Ideias foi conquistando o seu espaço, ficando conhecido e abrindo novas portas, como a participação em movimentos e eventos culturais, como: o Sarau da Confraria do Coreto, a 1ª Maratona Poética do Vale, o Ligação, e até mesmo o lançamento de nosso primeiro livro, “O Lado Poético do Tangram das Ideias”, pela Editora Casa Cultura. 

E vem muito mais por aí... Notícia de primeira mão, heim? Estamos lançando, em parceria com Teresa Bendini, criadora do movimento, e outros parceiros, como: Márcia Ribeiro, do projeto Ligação e Bibliotecária da UNITAU, Gilson Schwartz, também do projeto Ligação e responsável pela Cidade do Conhecimento da USP, e José Luiz Goldfarb, Curador do Prêmio Jabuti e Professor da PUC, o “Movimento pela Língua do Poeta”, que pretende valorizar o trabalho de poetas anônimos e desconhecidos de todas as regiões do Brasil, além de incentivar o surgimento de novos poetas. Contamos com a participação dos nossos autores convidados, da Teia de Ideias, neste movimento! Em breve, entrarei em contato para passar os detalhes de como poderão fazer parte. Aguardem!

Hoje, o Tangram das Ideias completa 1 ano, ainda é um bebê, está apenas começando... Mas já conquistou muito mais do que esperávamos, em tão pouco tempo! E tudo isso, graças a todos que acreditaram em uma ideia, que começou lá trás, na mesa de um bar... Obrigada a meu grande parceiro nisso tudo, Alexandre Malosti, juntos, criamos tudo isso! Obrigada aos tangrans, Ana Paula Malosti, Bruno Guedes, Gustavo Favretto, Karina Lapido e Marli Tirelli, pela adesão ao projeto, aos colunistas, Adriano Eva e Heloisa Rezende, pela contribuição especial, aos autores convidados, pela integração de seus textos e divulgação de seus trabalhos, e a todos os seguidores, leitores e simpatizantes, que, de alguma forma, participam, lendo nossos posts, deixando seus comentários, enriquecendo nossas páginas com suas novas ideias, e muitas vezes, divulgando nossos posts nas redes sociais, pois sem vocês, este blog não teria fundamento!

Que o Tangram das Ideias sirva de exemplo a todos aqueles que têm uma ideia guardada, no fundo da gaveta, entendam que, com união e determinação, ela pode se tornar realidade!

Um grande abraço a todos!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Inversão de Valores - Parte II

Mais uma vez estou aqui pensando na inversão de valores da sociedade em que vivemos...

Sempre acreditei que a união faz a força e admirei movimentos estudantis e políticos em prol da justiça, dos direitos humanos, por aumento de salário, por melhores condições de trabalho, etc... Mas não consigo entender um movimento estudantil que luta para não ter policiamento e mais segurança no campus universitário... Que faz greve para não ter aulas... Que invade e depreda o patrimônio público... E pior, faz tudo isso para conquistar a liberdade de usar drogas dentro das dependências da universidade (detalhe, de uma universidade pública) ao invés de estudar...

Não deveria ser ao contrário?? Se fossem os professores fazendo greve por reajuste de salário, daria para entender... Ou os mesmos alunos exigindo a volta às aulas ou solicitando mais segurança e proteção... Se fossem os traficantes e bandidos invadindo o campus e destruindo o patrimônio publico... Aí sim, eles deveriam se preocupar!

Afinal, esses estudantes estão lá para estudar ou para fumar maconha? Eu acredito que deveria ser para estudar, para aprender uma profissão e, futuramente, contribuir para o crescimento da sociedade... E deveriam desde já dar bons exemplos.

E além de fazer tudo errado ainda por cima culpam a polícia por toda a baderna! Todo mundo reclama da falta de policiamento, mas quando a PM faz o trabalho dela é criticada e considerada culpada? Se esses alunos foram tratados como bandidos, foi porque deram motivos para isso, pois o vandalismo partiu deles, com a destruição que causaram. Sem contar que o uso de drogas é proibido em nosso país, logo, o que eles estavam fazendo não é legal... E quem compra drogas, mesmo que seja para consumo próprio, está contribuindo para o tráfico de drogas e, consequentemente, para o aumento da criminalidade e da violência... Isso não é crime? E quem comete crime, não é criminoso? E criminoso não deve ser punido? Agora, se a punição da polícia foi exagerada ou não, não vem ao caso... Pois, se esses alunos estivessem em sala de aula, estudando, e cumprindo o seu papel, nada disso teria acontecido!

E para se defender ainda usam o discurso que não querem um regime fascista e que estavam lutando para evitar o retorno da ditadura... Mas se esqueceram de que quem apela perde a razão! Se é que em algum momento tiveram...

O que mais me intriga, neste caso, é a quantidade de pessoas compactuando com tudo isso e criticando a polícia, a segurança pública e os governantes... Será que essas pessoas estão se esquecendo que a USP é a maior universidade pública brasileira e uma das mais prestigiadas do país? E que somos nós, trabalhadores, que mantemos esta instituição e pagamos pelos estudos desses universitários? E também os salários dos policiais? Então, vamos deixar que eles cumpram o seu papel, de manter a ordem e a segurança pública.

E quanto a esses alunos, é assim que eles nos retribuem, com rebeldia, crime e violência?

Não... Sinto muito, não dá para concordar com as atitudes desses universitários... Na época da Ditadura, os alunos lutavam contra a ocupação dos Militares, hoje, são os Militares que precisam lutar contra a ocupação dos estudantes?? Isso não pode estar certo!



domingo, 30 de outubro de 2011

TENTAÇÕES...

Por que tudo que é proibido é mais gostoso? E por que é tão difícil resistir às tentações da vida? Seja lá de que tipo for, como: um comedor compulsivo que não resiste à vontade de comer um chocolate ou tomar um refrigerante quando está de regime e precisando emagrecer... Um alcoólatra que não deixa de tomar, apenas, um copo de cerveja, mesmo sabendo que após o primeiro gole perderá o controle... Um viciado que, tenta largar a droga, mas não resiste à primeira crise de abstinência... Um ex-fumante que, na primeira crise de estresse, busca outro cigarro... Um jogador que mesmo cansado de perder, não resiste à jogatina... Um diabético, que não pode comer açúcar, mas não resiste a comer um pedaço de doce... Um consumista que não perde a chance de comprar, qualquer bobagem, apenas para não perder a promoção... Uma adolescente que namora escondido só para contrariar os pais que ainda não a autorizam a namorar em casa... Um rapaz que insiste em conquistar uma garota só porque ela não dá a mínima para ele... Uma mulher solteira que não resiste à sedução de um homem casado... Um homem casado que busca um relacionamento fora do casamento só para viver uma aventura e sair da rotina... Um corrupto que se envolve em fraudes, mesmo ciente dos riscos, só para levar vantagem... Enfim, seja a tentação prejudicial ou não, para os outros, correr risco aumenta a adrenalina e, de alguma maneira, satisfaz quem se entrega às tentações... Mesmo que depois se arrependa... Ou não...

Analisando tudo isso, fico me perguntando: Por que, tantas vezes, perdemos o controle sobre nós mesmos e agimos de forma contrária a nossa vontade? Em que momento a tentação passa a ser mais forte que a gente? Por que permitimos que isso aconteça? Essa fraqueza é inevitável ao ser humano? É normal, em alguns momentos, sucumbirmos? Quando isso passa a ser um problema? E como podemos evitar que isso aconteça sempre?

Eu acredito que as tentações passam a nos vencer quando, de certa forma, não estamos satisfeitos com a nossa realidade e não tão certos das nossas vontades e convicções... Como nos casos dos viciados em álcool, cigarro, drogas ou jogos, na verdade, eles gostam daquilo, tentam parar porque reconhecem que isso é prejudicial ou porque a família pressiona, mas não porque, na verdade, desejam parar... O mesmo acontece com os comedores compulsivos e os diabéticos, eles gostam de comer, seja doce, chocolate ou lá o que for... Sabem que não podem comer, porque prejudicará sua saúde, mas sentem vontade... Já com os adolescentes que têm necessidade de auto-afirmação, a vontade de mostrar que pode conquistar a garota ou contrariar os pais é mais forte que a importância de respeitar a vontade alheia ou às ordens dos pais... Em relação ao homem ou à mulher que vive o caso de adultério, provavelmente, é por insatisfação com a atual vida afetiva, pois se tudo estivesse bem não haveria espaço para uma segunda pessoa na vida dele e nem ela aceitaria dividir um relacionamento com outra pessoa... Em ambos os casos existe uma carência afetiva que dá espaço a esta tentação... Quanto ao consumista, mesmo sabendo que aquele objeto não é essencial naquele instante, ele sempre acredita que em determinado momento será usado e, em alguns casos, a satisfação de adquirir um novo bem já é um fator decisivo, mesmo que nunca venha usar o tal produto... A compra pode ser apenas para suprimir outra carência que nada tem a ver com a mercadoria adquirida, mas uma satisfação para o ego... E quanto aos corruptos que se envolvem em fraudes para levar alguma vantagem, nem sempre é por necessidade de pagar uma dívida ou por pressão alheia, mas, muitas vezes, pela própria ganância de querer sempre mais, de se auto-afirmar, de mostrar a si mesmo que é capaz de enganar aos outros e ao sistema, é mais por uma satisfação pessoal que por necessidade, porque sempre há um caminho honesto para se resolver as coisas.

Enfim, acredito que por trás da fraqueza que nos leva a não resistir a uma tentação há sempre outro motivo que nos torna frágeis ao ponto de nos entregarmos às tentações da vida...

sábado, 22 de outubro de 2011

Inversão de Valores

Todos os dias, ao assistir ao noticiário na TV, ler o jornal impresso ou acompanhar as notícias nos portais da internet, é sempre a mesma coisa: tragédias, assassinatos, assaltos, corrupções, enfim, sempre notícias ruins... Afinal, são elas que “vendem” os jornais...

É incrível como o ser humano se interessa pela desgraça alheia... Falar mal da vida do outro, sem olhar para a sua... Parar o trânsito para ver um acidente, não para prestar socorro, mas para ver de perto o estado da vítima, como se aquilo fosse um divertimento... Ir a velórios para saber detalhes do falecimento, conferir o estado do corpo no caixão, ouvir as fofocas, não para compartilhar a dor da família, dar um apoio ou se despedir do falecido, mas simplesmente para fazer o social e ficar por dentro dos acontecimentos... Na verdade, o povo quer ter assunto!

E pior, não bastando os que se divertem com os problemas dos outros, ainda há o infeliz que se sente orgulhoso de contar a própria desgraça, supervalorizando os seus problemas para parecer melhor que o outro, mesmo que seja à custa do próprio sofrimento, como muitas vezes escutamos alguém contar que a sua doença é mais grave que a do fulano, que a sua dor é maior, que a sua situação é pior... Parece uma disputa! Quem sofre mais? Quem já foi operado mais vezes? Por quantos médicos passou? Quantos tratamentos já fez? E por aí vai... Quantas vezes já foi assaltado, sequestrado, injustiçado... Enfim, quanto mais sofrimentos a contar, mais vantagens a levar... E assim, a coleção de desgraças passa a ser valorizada! E o estoque de assunto para longas fofocas vai sendo garantido...

E neste ponto eu pergunto: O que está acontecendo com a humanidade? Que inversão de valores é esta? Quando isso começou a acontecer sem que percebêssemos? Até onde vai isso? Porque até onde chegou nós já sabemos... São políticos contando vantagens, por se beneficiarem do dinheiro público, em plena internet, como se isso fosse bonito... Criminosos enchendo o peito para contar à imprensa quantos já mataram, sequestraram, estupraram, roubaram, como se fossem heróis... Trabalhadores contando vantagem por ter recebido hora-extra a mais do que deveria, enganando às empresas com atestados médicos falsos ou ao INSS para continuarem afastados, pessoas felizes ao constatarem que a conta do bar foi fechada errada e que, por isso, pagou muito menos que consumiu ou que recebeu troco maior que o certo... Estudantes que se divertem ao enganar aos professores e às universidades comprando projetos de conclusão de curso, ao invés de estudar, pesquisar e fazer o próprio trabalho para conquistar o diploma universitário... Por que, ao encontrar uma pessoa honesta, que acha uma grande quantia de dinheiro na rua e, ao invés de ficar para ela e resolver sua vida, decide procurar o dono para devolver, essa pessoa vira destaque no Jornal Nacional? Só porque agiu corretamente ela vira notícia? Não deveria ser ao contrário? Não, porque, nos dias atuais, ser honesto virou a exceção da regra! O normal, infelizmente, é ser desonesto.

Após todas essas constatações, continuar acreditando no ser humano seria uma utopia? Ou ainda há esperança para a nossa humanidade? Sinceramente? Eu acredito que sim, que ainda haja luz no fim do túnel... Esta luz é a EDUCAÇÃO! E, neste caso, não adianta apenas acusar ao Governo, aqui vale o antigo ditado “educação vem de berço”, pois é de pequeno que se aprende a falar certo, a devolver o brinquedo do amiguinho, a ser comportado, a respeitar os mais velhos, a sempre contar a verdade, a obedecer às ordens dos pais, enfim, a ser HONESTO, valor que vem sendo esquecido nos últimos tempos... Mas que pode ser relembrado através de bons exemplos, de atividades culturais, das artes em geral e de uma verdadeira “reinversão” de valores...

Não podemos mudar o outro, e muito menos o mundo todo sozinhos, mas podemos mudar a nós mesmos, dando bons exemplos para aqueles que nos veem como modelos, não esquecendo que as crianças de hoje serão os pais, professores, políticos e governantes que formarão a nova sociedade do futuro! Apenas se nada for feito, para reverter esta situação, será uma utopia acreditar num mundo melhor...



domingo, 16 de outubro de 2011

Pensar, Fazer, Brincar... Qual é a Ligação?

Algumas vezes, já me disseram que eu penso demais... Só queria entender o que pretendiam dizer com isso... Se pensar demais é positivo ou não?

Muitas vezes, pensar demais pode causar certa confusão mental, quando as ideias ainda não estão muito organizadas dentro da cabeça... Mas a partir do momento que conseguimos colocá-las no lugar, bons projetos podem surgir!

Outras vezes, pensar demais pode ser fácil, o difícil é colocar esses projetos em prática, fazer com que essas ideias se tornem realidade! Esta sim é a grande dificuldade.

E é neste ponto que vem o brincar! Saber brincar com a vida e a com os seus obstáculos, com suas diversidades, com as pessoas e com as surpresas do dia a dia! Este é o grande segredo, ter jogo de cintura, acreditar no sonho e lutar para atingir seus objetivos.

E foi, justamente, assim, pensando demais que este blog, Tangram das Ideias, surgiu. A partir de uma conversa, à mesa de um bar, que deu início a uma ideia, organizada e colada em prática rapidamente. Pensando, fazendo e brincando, esta boa ideia trouxe várias outras e, também, novas ligações, com novas pessoas, com novos movimentos e com uma nova realidade, que proporcionaram novas mudanças.

E é assim, através de ligações, que muitas outras ideias vão surgindo, simultaneamente, em todos os cantos, originando outros projetos, que ligados misteriosamente por “redes” sociais, virtuais, afetivas, universais, espirituais, etc, enfim, um dia “se ligam”, transformando pessoas e realidades.

E foi assim, através dessas ligações que o “Tangram das Ideias” e o “Ligação” (evento realizado pela parceira das universidades UNITAU e USP), se cruzaram, originando novas ideias, novas amizades, novas parcerias, novos projetos e novas ligações. Ligações conectadas numa rede movida por sonhos, paixão e determinação para realizar estes sonhos! Uma rede cuja tendência é apenas de crescer e se fortalecer a cada dia!

Se “pensar” gera novas ideias, “fazer” transforma essas ideias em realidade e “brincar” facilita esta transformação, então esta é a grande “Ligação” para tornar o nosso mundo melhor!

“Se ligue” você também nesta ideia e felicidades!

domingo, 9 de outubro de 2011

Vida fácil

Queria saber quem inventou este termo, “Mulheres de Vida Fácil”...

Há dias venho observando algumas mulheres que “fazem ponto” perto da Dutra e comecei a pensar como deve ser a vida delas? Porque, na maioria das vezes, elas estão com o olhar triste, o semblante constrangido e a aparência triste... Se essa vida fosse fácil, elas não deveriam ser felizes? Por que as pessoas consideram esse tipo de vida fácil? Eu imagino que, ao contrário do dito popular, deva ser bem difícil!

Esta semana ocorreu um crime na região que me chamou bastante atenção! Uma mulher, aparentemente jovem, foi esfaqueada, morta e jogada no acostamento de uma estrada, como se fosse um resto de lixo, sem o menor valor... Foi encontrada como indigente, pois estava sem documentos, e com apenas R$ 15,00 no bolso. Devido aos seus trajes, um short curto e tamanco de salto alto, e a maquiagem carregada, desconfiaram que fosse mais uma dessas tais “mulheres de vida fácil”...

Que vida fácil é esta? Ser julgada pela aparência, vender o próprio corpo, para qualquer tipo de homem que aparecer, por alguns trocados para sobreviver, e depois ser esfaqueada até a morte, por acaso, é fácil para alguém?

Eu não sei quem era esta mulher... E nem se ela era mesmo uma “mulher de vida fácil” ou se foi outro o motivo que a levou à morte... Mas, se ela realmente levava este tipo de vida, que tipo de homem é esse que pagou pelos seus serviços? E pior, que se achou no direito de acabar com a sua vida depois? Que tipo de pessoa acha fácil acabar com a vida da outra? Que vida fácil é esta??

Provavelmente, jamais saberei quem inventou este termo, “vida fácil”, mas de uma coisa eu tenho certeza, esta pessoa não era capaz de se colocar no lugar de outra.

sábado, 1 de outubro de 2011

Há tempo de calar... E tempo de falar...

Como diz na passagem bíblica, Eclesiastes 3, “há tempo de calar e tempo de falar”... O difícil é saber identificar esses momentos e calar ou falar na hora certa. Muitas vezes, no calor da emoção, não conseguimos discernir a ocasião ideal para expressar o que queremos, falando demais na hora errada ou perdendo a oportunidade de dizer nossas opiniões na hora certa, e metemos os pés pelas mãos, tanto no trabalho, como com os amigos, com a família ou no relacionamento conjugal.

Quantas vezes nos magoamos por não dizer o que pensamos para não desagradar aos outros? Mas, em outras, quando revelamos nossos sentimentos para satisfazer a nossa própria necessidade, acabamos magoando as pessoas... Que geralmente, são aquelas que mais amamos e não queremos nunca magoar!

Como é difícil calar... Sufocar no peito um sentimento tão forte! E na cabeça, pensamentos que insistem em ser revelados... Questionamentos que necessitam de respostas! Muitas vezes não encontradas ou fornecidas...

Como é difícil falar... Encontrar as palavras certas para expressar exatamente o que sentimos e pensamos de maneira que o outro possa nos entender com exatidão, sem distorcer aquilo que queremos dizer...

Como é difícil entender o pensamento do outro, a linha de raciocínio e os motivos que o levaram a dizer determinadas coisas ou escolher não dizer nada...

Como é difícil aceitar o silêncio do outro...  A nossa mente é fértil! E na ausência do plantio de boas sementes dá espaço à germinação de pragas e ervas daninhas...

Como diz no texto de Eclesiastes, “há tempo de plantar e tempo de colher”... Precisamos cuidar da nossa terra! Só assim, colheremos bons frutos... 

Mas, apesar das diversidades e das dificuldades de qualquer relacionamento, jamais podemos esquecer que é sempre tempo de amar!

domingo, 25 de setembro de 2011

Onde está o meu cinzeiro??

Ultimamente tenho conversado com inúmeras pessoas que reclamam da mesma coisa: Insatisfação com a vida profissional (com a rotina estressante, com a falta de um objetivo e de uma ligação de o seu trabalho com seus anseios pessoais).

Vejo que muitas pessoas, para não dizer a maioria, independente da sua posição hierárquica, passam pelos mesmos conflitos e questionamentos... Será que estou no caminho certo? Por que não me sinto realizada? O que falta para ter mais motivação? Um plano de carreira? Melhores condições de trabalho? Um salário melhor? Valorização da empresa? Reconhecimento da chefia? Será que mudar de emprego ou de profissão resolveria a minha insatisfação? Ou os problemas seriam os mesmos?

Mas acredito que a principal motivação do ser humano é intrínseca, ao contrário do que muitos acreditam, não depende só de fatores externos. Então, neste caso, apenas mudar de área ou de empresa não resolveria a situação... Seria como fugir dos problemas e não resolvê-los... Porque, na verdade, o problema todo está em não encontrar sentido e prazer no que faz, achar que trabalha tanto para nada e trabalhar apenas pelo dinheiro, sem ter um objetivo claro!

E é isso que Allan Percy comenta em seu livro, “Nietzsche para Estressados”, o que causa esta insatisfação no ser humano é justamente não encontrar um sentido na vida, pois segundo Nietzsche, “quem tem uma razão de viver é capaz de superar qualquer coisa”.    

A questão é: Como, onde e quando encontrar este objetivo de vida? Sinceramente, ainda não sei... Mas sei que a resposta está dentro de cada um de nós, pronta para ser revelada no momento certo! A vida nos dará o sinal quando a nossa hora chegar, mas para isso é preciso estarmos atentos para perceber a oportunidade quando ela surgir... Foi o que aconteceu na história que vou contar, a seguir, e que serve de inspiração para mim! Espero que para você também!

Tenho uma grande amiga, Vanderleia Lemos, que trabalhou muitos anos no sistema “Carteira de Trabalho + Cartão de Ponto”, mas também sentia esta insatisfação, até o dia do seu casamento, quando ganhou de presente um cinzeiro de vidro que mudou a sua história. E detalhe, ela e o marido nunca fumaram! Mas ela gostou tanto deste cinzeiro que a partir daí começou a pesquisar tudo sobre vidro e acabou se apaixonando pelo assunto! Saiu do trabalho e com a indenização comprou seu primeiro forno, fez um curso e, depois disso, sozinha, foi aprimorando suas técnicas. O que a princípio pareceu um hobby acabou se tornando uma profissão e hoje ela vive do que gosta de fazer, desenvolvendo cada dia mais a sua criatividade artística e o seu potencial profissional, com a criação de peças artesanais e exclusivas de bijuteria, decoração e revestimento de parede.

Gosto de relembrar e contar esta história para reforçar a crença de que todos nós temos talentos que podem se manifestar no decorrer de nossas vidas, que não podemos desanimar e muito menos desistir pelo caminho, pois nunca é tarde para recomeçar! 

Se você também faz parte desta busca, descubra o seu cinzeiro... Eu também estou à procura do meu!

domingo, 18 de setembro de 2011

O poder da música

Este fim de semana estive presente na 4ª Semana da Canção Brasileira, de São Luiz do Paraitinga, evento que teve início na segunda-feira, dia 12/09/11, e se encerra hoje, dia 18, reunindo grandes nomes da música brasileira, entre eles, Geraldo Azevedo, que se apresentou ontem, no palco Elpídio dos Santos.

Confesso que nunca acompanhei de perto o trabalho deste artista e, sendo assim, não conheço todo o seu repertório, o que não me impede de gostar de algumas músicas, especialmente Dia Branco, que me traz recordações de um amigo muito querido e dos bons momentos que curti ao seu lado, mas que infelizmente, de certa forma, eu o perdi em algum lugar do passado... Quando Geraldo Azevedo começou a tocar os primeiros acordes desta música uma emoção muito forte tomou conta de mim e, em poucos instantes, revi cada momento vivido ao lado deste amigo, o que me fez sentir uma saudade muito grande da nossa amizade, vontade de falar com ele, de abraçá-lo e ficar horas ouvindo-o tocar violão para mim, como tantas vezes tocou...

Mas como na vida, nem tudo depende exclusivamente da gente, a música tocou, controlei a minha emoção, o show acabou e a vida continua... Porém, hoje, ao sentar aqui para escrever o post da semana, o único tema que me veio à cabeça foi sobre a capacidade que a música tem de marcar a nossa vida de uma maneira tão profunda! Se pararmos para pensar, lembraremos de uma música para cada fase das nossas vidas, uma pessoa em especial, um acontecimento importante, enfim, uma verdadeira trilha sonora da nossa história! E cada vez que uma dessas músicas tocar, independente de onde estivermos e do que estivermos fazendo, automaticamente lembraremos de um determinado momento, sendo ele feliz ou triste.

Se eu fosse listar cada música importante para mim neste post, provavelmente, muitos de vocês não teriam paciência para ler... Mas não posso deixar de citar um exemplo, Roberto Carlos, que eu adoro! Ele me faz lembrar tantos momentos bons e descreve a minha história de uma maneira tão especial que até mesmo escrevi uma poesia usando apenas frases de diversas músicas dele, que está publicado no Blog da ZZZ, com o nome "Elas Cantam Roberto, Ele Canta a Minha Vida". E como não faço segredo nenhum que gosto do Rei, a maioria dos meus amigos se lembra de mim ao ouvir uma música dele ou assistir ao show de final de ano, na Globo. O que eu acho muuuuito legal! Pois isso mostra o quanto a música realmente faz parte da nossa vida, criando essa ligação do artista com a nossa história.

Aprecio todas as manifestações artísticas, mas nem todos têm acesso a elas, alguns seguimentos são mais elitizados e muitos não têm condições de pagar, por exemplo, para assistir grandes espetáculos ou peças teatrais, e apreciar grandes exposições. Já com a música é diferente, pois qualquer um, mesmo que não possa comprar um CD original ou pagar para assistir um show ao vivo, ouve rádio, sem precisar pagar para isso. Na minha opinião, a música é arte mais popular, pois, com toda a sua diversidade de gêneros, atinge todos os públicos, independente de classe social. E sem dúvida, é a que mais influencia a nossa vida, porque faz parte do nosso dia a dia.

Bem, acho que é isso, afinal, "eu já lhe falei de tudo, mas tudo isso é pouco, diante do que sinto"...

domingo, 11 de setembro de 2011

Ser ou não ser, eis a questão...

Quando Shakespeare escreveu esta frase, em Hamlet, provavelmente, não imaginou o alcance de suas palavras... Pois, hoje, há mais de 400 anos, este pensamento continua fazendo parte da nossa vida...

A partir desta questão, “ser ou não ser?”, muitas dúvidas, diferentes da ideia inicial do autor, podem surgir... Neste caso, o meu questionamento volta a ser em relação à aceitação, ou não, de uma escolha, de uma ideia ou de um modo de viver, diferente da maioria... Por que somos tão julgados, ou mesmo, condenados, (como foi Cristo há 1978 anos), quando optamos por ser diferente?  Por que, em pleno século XXI, o homem continua tendo tanta dificuldade e resistência em conviver com as adversidades?

Há uns meses atrás eu já falei, em outros posts, sobre algo semelhante... Em Março, escrevi “Por que as pessoas se incomodam tanto com as outras”, quando ocorreu aquele caso de bullying com o garoto australiano, e logo depois, no “dia 07 de Abril de 2011”, quando ocorreu aquele terrível massacre, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, onde tantas crianças foram sacrificadas. Em ambos os casos, as dificuldades de aceitação do modo de ser do outro e o sentimento de rejeição pelo grupo, foram as bases das duas tragédias. Isso, sem falar do 11 de Setembro de 2001, data do maior ataque terrorista ocorrido na história, que por coincidência, hoje completa 10 anos! Esta guerra também não teve início devido às divergências culturais, religiosas e políticas? Até que ponto “ser ou não ser” igual à maioria é tão importante para algumas pessoas?

Um dos motivos que me fez escrever este post foi justamente analisar a semelhança dessas antigas dúvidas com os últimos posts publicados neste blog, por Karina Lapido, “Diga-me com quem andas”, onde ela fala da necessidade de aceitação de algumas pessoas, que chegam a abrir mão de seus próprios valores para serem aceitas por um determinado grupo, que elas consideram importantes, e por Heloísa Rezende, “Transparência”, na Coluna Bolhas e Escolhas, que trata da opção, de muitas pessoas, de usar “máscaras”, para esconder suas verdadeiras vontades e até sua própria personalidade, pela simples necessidade de agradar o outro, e assim sentirem-se aceitas, e como tudo poderia ser melhor se todos fossem mais transparentes, assumindo as suas verdades.

Como podemos perceber, “ser ou não ser” igual à maioria, é uma questão que há milhares de anos vem incomodando a humanidade, mas continua sendo um problema para qual não temos uma solução, pois o homem ainda não aprendeu a respeitar e “amar ao próximo como a si mesmo”, como pregou Jesus.

Infelizmente, continuamos pagando um preço muito alto ao fazer a opção de ser diferente ou, simplesmente, tomar uma decisão contrária a do grupo ao qual pertencemos. É preciso coragem e muita personalidade para agir desta forma, para encarar as dificuldades, enfrentar os adversários, assumir as nossas próprias convicções, as suas consequências e as nossas responsabilidades dentro desta nova postura. Até quando seremos “crucificados” pelos simples fatos de pensar ou ter um comportamento diferente da maioria?

“Ser ou não ser? Eis a questão!”


Nota:
A réplica de O Pensador, de Rodin, foi fotografada no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, durante a minha viagem de férias.

domingo, 4 de setembro de 2011

Eventos Literários

Como conterrânea e admiradora de Monteiro Lobato, sempre concordei com a frase “Um país se faz com homens e livros”. Por isso, além de escrever, que é uma atividade mais recente na minha vida, sempre gostei de ler. Mas ainda hoje, apesar de ler bem mais que a maioria das pessoas, não leio tanto quanto gostaria, por falta de tempo, pois tenho que conciliar outras atividades, como o trabalho, que ocupa 10h do meu dia, e escrever para dois blogs, que também exige tempo e dedicação, entre outras atividades pessoais... Contudo, não deixo de comprar livros e ler vários ao mesmo tempo, (mesmo que isso demore um pouco), fora a pilha de livros que tenho a minha espera e que nunca para de crescer...

Para compensar tudo isso, gosto de me manter atualizada e frequentar eventos literários, onde sempre tenho a oportunidade de conhecer outros autores e novas obras que ainda não li... Nessas ocasiões, ou aproveito para comprar na hora ou anoto as referências para comprar depois, como fiz recentemente em alguns eventos onde estive presente, como à FLIP, em Paraty, quando assisti à apresentação de três autores brasileiros que falaram de suas obras sobre “as fraturas sociais através de dramas individuais”, nesta ocasião, a que mais me interessou foi a proposta de Teixeira Coelho, o livro “O homem que vive – uma jornada sentimental”, livro que já comprei e é o próximo da fila. Já em Recife, logo ao chegar à cidade, fiquei sabendo que estava acontecendo o 9º Festival Recifense de Literatura, mesmo de férias e cumprindo minha rotina de turista, não deixei de assistir a pelo menos uma palestra, desta vez de José Paulo Cavalcanti Filho, autor pernambucano, que contou sua trajetória para escrever “Fernando Pessoa – uma quase autobiografia”, livro que ainda não comprei, mas que farei isso em breve! Seguindo viagem, ao chegar a Porto de Galinhas, fiquei surpresa ao encontrar mais um evento literário, a Fliportinho, que este ano homenageou, como a FLIT, em Taubaté, o nosso querido escritor e ilustre cidadão taubateano, Monteiro Lobato. Nesta ocasião, como infelizmente, cheguei no último dia do evento, assisti apenas à contação de histórias da Carroça do Encantado, uma apresentação teatral dos contos infantis de Monteiro Lobato, e comprei um cordel sobre a vida e a obra do mesmo autor, publicado por Ernando Alves de Carvalho, outro escritor pernambucano. Achei muito legal, pois aqui em Taubaté, ainda não havia encontrado uma literatura de cordel sobre ele.  

Até agora, falei sobre os eventos em que eu estive presente em outros estados, como Rio de Janeiro e Pernambuco, citei a FLIT, aqui de Taubaté, mas não me estendi muito por já ter publicado um post exclusivo sobre este evento, porém, não posso deixar de falar da I Maratona Poética do Vale, realizada em Taubaté, pelo Movimento Poetas do Vale, (grupo que, orgulhosamente, hoje eu faço parte), nos dias 27 e 28 de Agosto de 2011, mas que, infelizmente, não estive presente, pois estava em viagem de férias. Este evento foi criado com a intenção de valorizar este estilo literário, divulgar suas obras e mostrar à população que a poesia pode e deve fazer parte do nosso dia a dia, que é preciso quebrar tabus, como, muitos acreditam, os que dizem que a poesia é um estilo elitizado. Não, a poesia, muitas vezes vem do povo, e deve ser divulgada para todos.  Parabéns ao meu querido amigo André Bianc, que idealizou este projeto, a todos os organizadores e mediadores do evento, a todos que de alguma forma participaram, assistindo ou declamando suas próprias poesias ou de seus autores favoritos, aos apoiadores do evento, como grupo Geca e APEOESP, e à imprensa que prestigiou e contribuiu para a divulgação do evento e para a valorização da literatura!

Para finalizar, gostaria de aproveitar este espaço para divulgar e convidar a todos a participarem também, pois eu já aderi a esta iniciativa, do “Movimento por um Brasil Literário”, baseado no manifesto escrito por Bartolomeu Campos de Queiroz, em 2009, que vale a pena ser lido, pois a partir dele você entenderá todo o movimento. Para isso, acesse o link: http://www.brasilliterario.org.br/

Precisamos incentivar o hábito de ler em nosso país! Uma boa sugestão para isso é sempre dar livros de presente, especialmente para as pessoas que não costumam ler... Pois, muitas vezes, o que falta para elas é apenas um empurrãozinho para descobrirem o prazer da leitura!

Conto com vocês, parceiros e seguidores deste blog, para esta campanha!

Um grande abraço!

domingo, 28 de agosto de 2011

Povo pernambucano

Como todos sabem estou de férias em Pernambuco. Mas o que eu quero contar hoje é como estou encantada com o povo pernambucano!

Comecei minha trajetória por Recife, onde fiquei três dias, depois passei um dia em João Pessoa (PB) e fui para Olinda, onde fiquei mais três, e ontem cheguei aqui em Porto de Galinhas, de onde voltarei para casa nos próximos dias. Desde que cheguei o que mais me impressionou, além das belezas naturais e arquitetônicas, foi a simpatia do povo pernambucano, uma gente acolhedora, alegre e sempre disposta a servir. Ao perceber que você está precisando de orientação são os primeiros a tentar ajudar, sem ao menos esperar que você pergunte alguma coisa, eles vêm logo se oferecendo... rs. E o mais legal de tudo, sem a mínima intenção de levar vantagem nisso, ajudam pelo simples prazer de contribuir de alguma forma. Em Recife, não teve uma vez que eu peguei um ônibus que um pernambucano não tenha feito amizade comigo, não sei se tenho cara de paulista ou se estava escrito na minha testa que sou turista, mas todos que sentaram ao meu lado começaram uma boa prosa e me deram muitas dicas de turismo... Os motoristas e os cobradores foram super atenciosos, orientaram direitinho e só faltaram me deixar à porta de onde eu estava indo.

Quando viajo, na maioria das vezes, gosto de conhecer a cidade sozinha, sem guias, exceto para algum passeio, muito específico, que seja mais viável comprar um pacote. Escolho esta opção, pois gosto de conhecer os costumes da região, como as pessoas vivem e a realidade de cada lugar, o que não é possível se ficamos seguindo os guias e conhecendo apenas os pontos turísticos...

Mas voltando a falar do povo pernambucano, de todas as pessoas que conheci aqui até agora, a que mais  me tocou é de Olinda, cidade que sempre me atraiu muito e que era o meu principal destino nesta viagem. Estou falando da Tia Ritinha, uma figura marcante e uma moradora especial da cidade, conhecida, respeitada e muita querida por todos! Eu a conheci na quinta-feira, dia 25/08/11, exatamente três meses após o desencarne da minha vovózinha, mas só agora, escrevendo para vocês, que eu percebi isso...
Bem, mas "coincidências" à parte, voltarei a falar da tia Ritinha, uma mulher simples, de 72 anos, mãe de três filhos, um casal que ainda mora com ela e uma filha casada, apesar de ser mãe, é solteira, pois diz que a "estrela" dela assim determinou... Aposentada, continua trabalhando até hoje, pois, infelizmente, ninguem sobrevive neste país com apenas um salário mínimo... Ela, além de cuidar da casa dela e cozinhar para a família, ainda lava roupas para fora e à noite recolhe latinhas nas ruas de Olinda para ajudar no orçamento... E faz tudo isso com imenso prazer, muita alegria, bom-humor e sempre com uma história pra contar e um sorriso no rosto. Tia Ritinha é super vaidosa, para trabalhar à noite, toma banho, fica toda cheirosa, capricha no visual, sempre bem colorido, com muito rosa, cor que ela mais gosta, combinando tudo, acessórios, roupas, bolsas e sapato, depois se enche de alegria e saí pelas ruas falando com todo mundo, brincando e dançando, encantando todos por onde ela passa... Tia Ritinha é a namoradinha mais querida de todos em Olinda, faz muito sucesso com os rapazes e sempre ganha um abraço e um beijo na testa de todos os seus amigos.

Conversando com a Tia Ritinha, foi inevitável lembrar da minha vovózinha e sentir saudade dela... O que talvez tenha contribuído para a nossa amizade ter se fortalecido tão rapidamente... Mas acredito que não tenha sido só isso, foi muito mais... Foi recíproco o carinho e a confiança que sentimos uma pela outra desde o primeiro instante, ao ponto dela sair e deixar as suas latinhas aos meus cuidados... rs. Além da saudade da minha avó e da afinidade com ela, fiquei pensando em quantas Tias Ritinhas temos neste país que trabalham durante a vida inteira e aos 70, 80 anos, ainda precisam trabalhar duro para sobreviver... Porém, o que a torna especial é a maneira como ela conduz a vida, com alegria no coração e fé em Deus.

Quando saí para esta viagem estava extremamente estressada com a minha vida e com o ser humano... rs. Mas conhecer pessoas como a Tia Ritinha é o que me faz acreditar nas pessoas e valorizar ainda mais a minha própria vida.

Voltando a falar da minha breve amizade, mas eterna ligação, com a tia Ritinha, nos reencontramos na sexta-feira, no mesmo local, em frente à Bodega do Véio, local onde ela regurlamente aparece para recolher as latinhas, e, depois de lá, seguimos juntas a Seresta pelas ruas do centro histórico, onde nos despedimos, e para minha supresa, nos emocionamos muito... Tia Ritinha chorou ao me beijar... E só de lembrar, meus olhos se enchem de lágrimas... Tia Ritinha tocou fundo o meu coração! Peço a Deus que proteja os seus passos, que ela tenha sempre muita saúde, continue muito feliz e que Ele permita que ao retornar à Olinda eu tenha a felicidade de reencontrá-la!

A caminho de Porto de Galinhas, outra pessoa especial cruzou o meu caminho, foi a Célia, outra simpatia, que passou a viagem toda me apresentando a região, acompanhou-me até o ponto de taxi, trocou telefones comigo e me convidou para ficar hospedada na casa dela da próxima vez! Parece mentira, né? Mas não é... Ela fez isso com a maior naturalidade, tratando-me como se fôssemos amigas há anos... E sinceramente se preocupando comigo, pois me ligou mais tarde para saber se eu estava bem instalada e precisando de alguma coisa...

Adorei conhecer Pernambuco! Para quem vem do sudeste, como eu, acostumados a um outro padrão de qualidade e mais riqueza econômica, sente muita diferença... Eu fiquei um pouco decepcionada quanto à estrutura turística... Mas paulista tem mania de ver oportunidade de melhoria em tudo mesmo... rs. Acho que é por isso que somos tão estressados, pois nunca nos contentamos com nada...rs. Porém, estou de férias! E vim para cá aberta a conhecer o novo, aceitar as coisas como são, sem exigir muito da vida e de mim mesma... E o que está tornando esta viagem ainda mais especial para mim são justamente as pessoas que eu encontrei pelo caminho... Fiz muitas amizades nos hostels pelos quais passei que pretendo fortalecer com o tempo e voltar a encontrar, mas não citarei nomes para não correr o risco de ser injusta e esquecer de alguém... Cruzei muitas pelo caminho que guardarei em minhas recordações, mas que dificilmente voltarei a ver... Mas a viagem ainda não acabou e com certeza ainda conhecerei muita gente legal... rs.

Enfim, de Pernambuco levarei muitas recordações e a certeza de que voltarei! Adorei essa terra e o povo daqui! Agradeço a Deus a oportunidade de conhecer tudo isso e recomendo a você vir até aqui comprovar o que estou contando... rs.

Beijos e até breve, mas agora preciso ir porque afinal de contas, estou de férias e tenho que aproveitar cada minuto... rs.

sábado, 20 de agosto de 2011

Saudade de mim...

O tempo está passando, muitas coisas estão acontecendo e estou começando a me sentir sufocada... Precisando de um tempo para mim... Para recarregar as energias, pensar um pouco, colocar as coisas no lugar. E nada melhor para isso que uma boa viagem! Sozinha, é claro... rs.

A maioria das pessoas não entende os motivos que me fazem querer viajar sozinha, acha estranho, fica me questionando e, muitas vezes, até me critica. Mas eu adoro! E não é que eu não goste de viajar com os amigos, com a família ou com namorado, não é nada disso... Claro que eu gosto! Afinal, viajar com os amigos é sempre muito divertido, com a família é muito prazeroso, e com namorado então, é maravilhoso! Pois além de divertido e prazeroso é também muito romântico! E quem não gosta de uma viagem com clima de romance? Eu adoro! E curto tudo isso porque acho muito bom compartilhar esses momentos com as pessoas que a gente ama!

Mas acontece que eu, muitas vezes, tenho uma necessidade enorme de ficar só comigo mesma! Porque eu  adoro a minha companhia... rs. Parece loucura, né? Mas não é não. Viajar sozinha é como sair em busca de mim mesma! Nessas ocasiões saio sem compromisso, faço o que eu quero, a hora que me dá vontade, troco de idéia, altero o roteiro, mudo o destino, conheço outras pessoas, novos lugares, curto a paisagem, reflito sobre a minha vida, encontro respostas para as minhas dúvidas, me liberto, me divirto, me encontro e depois volto renovada!

Infelizmente, nem todas as pessoas sentem prazer em estar só, ou têm este desprendimento, esta coragem, ou melhor, esta vontade de ter uma experiência como essa... Que no meu ponto de vista, é um ótimo exercício para o autoconhecimento, (além de escrever, é claro... rs), pois quando estamos sozinhos não dependemos de ninguém para tomar uma decisão ou mesmo para influenciar em nossas escolhas... E aí, sim, temos liberdade para agir e oportunidade para aprender a nos virar sozinhos.

Esta semana, lendo o livro “Nietzsche para estressados”, de Allan Percy, encontrei uma frase do filósofo alemão, que tem tudo a ver com este assunto, onde ele diz: “Só quem é ativo aprende sozinho”. E neste ponto, o autor faz um comentário bastante interessante, dizendo que “Um breve retiro de vez em quando pode ser o suficiente para assimilar o que foi vivido e preparar novos projetos. Esvaziar o copo para voltar a enchê-lo”, o que eu considero uma grande verdade! Além disso, Percy cita alguns benefícios orgânicos que um período de solidão pode nos proporcionar, como: redução da pressão arterial, diminuição do ritmo dos batimentos cardíacos e da respiração, neutralização do estresse, fortalecimento do sistema imunológico, recuperação do ânimo, estímulo da atividade cerebral e melhora das tensões musculares.

Como podem ver, eu não sou louca por gostar de viajar sozinha... rs. Simplesmente gosto de ficar só, comigo mesma, para me renovar. E estou com saudade de mim! Por isso, estou saindo de férias e para mais uma aventura solitária! Mas manterei contato pelo Twitter e pelo Facebook, e quando voltar, contarei tudo a vocês! Torçam por mim e rezem para São Pedro colaborar e providenciar lindos dias de sol, pois estou indo para o Nordeste!

Beijos e até breve!



domingo, 14 de agosto de 2011

The bests

Há alguns dias, lendo o post do Gus, meu amigo argentino e parceiro neste blog, fiz um comentário que não saiu mais da minha cabeça... Por isso, achei que o assunto merecia um novo post...

A questão é: Por que nem sempre os melhores são os vencedores?
Se pararmos para pensar, em todas as áreas isso acontece! Veja:

Na área profissional, temos ótimos profissionais fora do mercado de trabalho ou ocupando cargos inferiores as suas capacidades, enquanto outros, às vezes, nem tão competentes ou especializados na área, ocupam uma boa posição. Ou quantas vezes os melhores funcionários não são escolhidos para uma promoção, mas sim outro colega que não desempenha tão bem a sua função, mas que tem um melhor relacionamento com o chefe?

Na área artística, quantos artistas incríveis estão longe das mídias e de fazer sucesso? Cantores, atores de teatro, escritores, pintores, desenhistas e artesões maravilhosos encontram-se no anonimato, exercendo seu talento como um hobby, por paixão à arte, mas tendo que trabalhar em outras funções para ganhar seu sustento por não conseguirem se manter apenas com o seu talento.

Na vida pessoal, quantas histórias de amor mal resolvidas? Casais apaixonados que juram amor por toda a vida, mas que se perdem pelo caminho sem se casar... Outros que acreditam ter encontrado o amor da sua vida, mas que no dia a dia não conseguem se entender e acabam se separando? Quantos desistem de viver uma história de amor e se acomodam em um relacionamento sem grandes emoções, mas tranquilo e confortável?

No esporte, quantos atletas de alta-performance treinam todos os dias sem oportunidade de mostrar seus potenciais e que passam a vida atrás de um patrocinador para investir na sua carreira, mas envelhecem sem chegar ao sucesso? E quantas vezes os melhores times não conseguem se classificar para um campeonato? Ou fazem uma boa campanha, mas no final não conquistam o título?

Na política, quantos idealistas passam a vida trabalhando em prol da comunidade, fazendo trabalhos voluntários, ajudando o próximo e quando conseguem o apoio de um partido e serem eleitos pelo povo percebem que na prática as coisas são diferentes... Nem sempre conseguem atingir seus objetivos se não se deixarem corromper pelo sistema. Quantos desistem por estes motivos dando lugar a políticos corruptos?

Na escola, nem sempre o aluno mais comportado, educado e dedicado aos estudos é o que tira as melhores notas... Muitos faltam às aulas, conversam demais, fazem bagunça, mas têm mais facilidade de assimilar a lição com o pouco que participam, saindo-se melhores nas provas e nas apresentações. E quantas vezes os melhores alunos na escola não atingem o mesmo sucesso no trabalho depois de formados?

Enfim, muitas vezes parece ser difícil entender porque essas coisas acontecem... Mas acredito que nem sempre os melhores são vencedores porque todos merecem vencer pelo menos uma vez na vida, né? Na minha opinião, os melhores vencedores são aqueles que sabem perder com dignidade e esperar o seu momento de vitória sem desistir na primeira derrota!

domingo, 7 de agosto de 2011

Crises

Todos os dias ao ligar a TV, abrir o jornal ou navegar pelos portais virtuais da internet, nos deparamos com o tema CRISE, seja ela econômica, política ou social, este assunto já faz parte das nossas vidas. Mas hoje quero falar de outra crise, a crise emocional ou existencial, que, infelizmente, também está presente em nosso cotidiano, pois dificilmente encontramos alguém que nunca tenha passado por uma...

Há momentos na nossa vida que parecemos perder o rumo... Não sabemos para onde ir e começamos a questionar de onde viemos, se estamos no caminho certo, onde queremos chegar e qual a seria a nossa missão nesta vida. Nessas horas parece que nada mais faz sentido, tanto no aspecto profissional, quanto no social e até mesmo no afetivo. E é incrível como quando uma coisa não vai bem o resto todo desanda!

Hoje, lendo o post do meu amigo e parceiro, neste blog, Alexandre Malosti, “Reféns de nossa incapacidade”, que fala sobre as nossas dificuldades, enfrentadas no dia a dia, e nossos bloqueios, de vontades e potencialidades, tanto para garantirmos o emprego e até mesmo para manter nossos relacionamentos, percebi que, muitas vezes, é justamente aí que se encontra a causa dessas tais crises emocionais, que podem gerar outras crises, de ansiedade e/ou de depressão.

E como evitar que um problema ou uma insatisfação não vire uma bola de neve e não desencadeie uma  crise emocional? Como enfrentar as dificuldades do dia a dia mantendo o bom-humor e o controle da situação, quando na verdade queremos largar tudo e mudar nossa vida ao invés de procurar uma solução adequada para cada situação?

Sabemos que não é fácil, mas também que não podemos desistir! Pois a vida passa rápido, o tempo voa, as coisas mudam, e não podemos parar! Pois o mundo não para porque estamos sofrendo...  Por isso, por mais difícil que possa ser passar por estes momentos é preciso ter forças, erguer a cabeça e seguir em frente! Porque ser refém de um sistema, muitas vezes, pode ser inevitável, mas ser refém de nós mesmos é uma questão de escolha...

domingo, 31 de julho de 2011

Homem ou Mulher?

Quem é mais difícil de ser entendido?

Apesar de quase todo mundo achar que são as mulheres, eu discordo! A verdade é que mesmo em pleno século XXI o mundo continua machista e as ideias masculinas ainda predominam em nossa sociedade, por mais que tentemos mudar isso... E são os homens que acham difícil entender as mulheres... Existe até uma piada que diz ser mais fácil construir uma ponte que atravesse os oceanos que entender o que se passa na cabeça de uma mulher... O que não é verdade!

A mulher é transparente. É muito simples entender o que se passa por sua cabeça, pois a mulher fala o que sente, o que pensa, o que a incomoda e o que ela quer. Já o homem, na sua suposta superioridade, acha que pode calar-se e assim mesmo ser compreendido.

A mulher luta pelo o que ela quer. E o que toda mulher quer é ter atenção, ser amada e, claro, ser compreendida. Já o homem nem sempre sabe o que quer... E mesmo quando sabe, acomoda-se em sua zona de conforto, sem muita disposição para mudar as coisas. O homem não se preocupa se a mulher o entende, pois ele se acha muito óbvio, o que nem sempre é verdade.

A mulher quer ser independente, ser bem sucedida no trabalho, quer viajar, conhecer o mundo, mas além de tudo isso, ela quer amar! Quer ser amada! Quer viver uma história de amor! E isto é um fato, mesmo que, muitas vezes, o negue! No fundo é isso que ela quer!

Mas e o homem? Será que ele também não tem o mesmo ideal? Acho que a maioria deles só não dá muita ênfase ao assunto pelas convenções da sociedade, pela maneira como fora criado, pelos costumes machistas... Mas acredito que eles também tenham esta necessidade, de viver um grande amor! Muitos se casam por conveniências, pela comodidade, mas não se esquecem do antigo amor do passado... Outros passam a vida procurando, solitários, vivendo na boêmia... Muitos se casam diversas vezes na esperança de encontrar a parceira ideal sem jamais encontrá-la... E quantos escrevem lindos poemas e histórias de amor que gostariam de ter vivido?

Homens e mulheres são seres muito diferentes, mas que precisam um do outro para viver e ser feliz! Durante muitos anos acreditei que os opostos se atraem e que homens e mulheres são diferentes para se completarem. Hoje, acredito que os semelhantes se atraem e que através das afinidades podemos ser felizes. E a maior afinidade que pode existir entre um casal é querer viver e compartilhar uma verdadeira história de amor! Quando isso acontece, todas as outras diferenças perdem a importância e enfrentar as diversidades passa a fazer parte do dia a dia, como uma coisa normal.

Para chegar onde eu quero, citarei aqui parte de um outro texto que escrevi, publicado no Blog da ZZZ, Verdade, que fala exatamente do que perdemos ao ficar sempre tentando entender ou invés de viver: “Então por que tentar entender? Por que não viver os momentos e simplesmente aceitá-los como verdadeiros? Por que querer conhecer a verdade do outro? Se para ser feliz o que importa é nossa própria verdade... Só temos duas opções: acreditar ou duvidar. Acreditar é o melhor caminho para ser feliz. Duvidar é negar o incontestável, pois só nós sabemos o que de fato vivemos. Então para que perder tempo? Por que sofrer? Se a verdade está a nossa frente... Basta abrir os olhos e enxergar com a alma!”

Querer definir homens e mulheres é uma bobagem... Para as principais coisas da vida, que são as mais simples, não é necessário explicação, apenas sensibilidade!

Para refletir, deixo a vocês, uma linda poesia do meu amigo André Bianc, que tem tudo a ver com o que eu quis dizer neste post:

Definição

Definir tudo que existe
Transcendendo o individual
Buscando a resposta que omite
O "ter" fútil e o "ser" essencial.

Tentaremos um novo exercício
De refletir, contemplar e amar?
Trabalhando neste duro ofício
Toda a existência a resgatar.

Definir é limitar.


Se você quiser conhecer outros poemas de André Bianc, visite o blog: http://andrebiancpoeta.blogspot.com/


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Paranapiacaba

Você já conhece Paranapiacaba? Se não, precisa conhecer! Este nome esquisito, Paranapiacaba, em tupi, significa "lugar de onde se vê o mar". É uma vila inglesa, localizada no Alto da Serra, que foi construída, por volta de 1867, pelos operários da SPR - São Paulo Railway Co., empresa inglesa que se instalou na região para a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí. Em 1946, terminou o período de concessão e todo o patrimônio da vila foi  incorporado ao Governo Federal, daí pra frente Paranapiacaba sofreu um processo de degradação até ser comprada pela prefeitura de Santo André. Apesar de seus patrimônios, arquitetônico e natural, terem sido tombados pelo CONDEPHAAT, em 1987, foi só a partir de 2002, quando se tornou distrito de Santo André, e também foi tombada pelo IPHAN, que os investimentos locais começaram a surgir e a vila se tornou atratitva para o turismo, com suas casas de madeira, na Parte Baixa, a Torre do Relógio, da Velha Estação de Trem, o colorido das casas, da Parte Alta, pela volta dos trens e pela constante névoa que cobre a cidadezinha, o que lhe dá um ar ainda mais especial! Hoje, Paranapiacaba é considerada o mais importante patrimônio arquitetônico no estilo inglês do Brasil.

Além do valor histórico, cultural e arquitetônico, Paranapiacaba faz parte das Reservas das Biosferas do Cinturão Verde da cidade de São Paulo e da Mata Atlântica, sendo reconhecida pela UNESCO como de grande valor para a humanidade.  Pela sua natureza, oferece várias opções de passeios ecológicos, com belas trilhas e cachoeiras.

Há diversas maneiras de se chegar a Paranapiacaba, mas sem dúvida alguma, partindo da Estação da Luz,  em São Paulo, é uma das mais fáceis e interessantes, pois você já começa a entrar no clima...

Eu conheci Paranapiacaba em 2007, quando passei dois meses em Santo André, a trabalho. Fiquei encantada! O lugar é lindo e acolhedor, além de diferente de tudo o que conheço! Chegar em Paranapiacaba é como chegar a um outro mundo, uma outra época, completamente diferente da região onde está localizada, tão próxima a São Paulo, é como voltar no tempo. Na ocasião, fiquei conhecendo a história do lugar, os seus museus e também que é realizado um Festival de Inverno todos os anos, mas só agora eu tive a oportunidade de ir! Adorei!! E por isso, quero dividir com vocês um pouco do que eu vi por lá!

O Festival de Inverno de Paranapiacaba, este ano, está acontecendo nos três últimos finais de semana de Julho, todos com grandes atrações da música popular brasileira. Eu escolhi o dia 23, pois queria assistir ao show do Milton Nascimento, que foi espetacular! Mas antes dele, tive a oportunidade de ver também a apresentação de Beto Guedes, que, apesar de estar distante da mídia, contagiou o público relembrando antigos sucessos, como: Sol de Primavera e Sal da Terra, entre outras. Além das apresentações musicais, muitas outras atrações envolveram os visitantes que lotaram a vila, como a gastronomia, o artesanato local, os pontos turísticos e, como não poderia deixar de citar, a boa e velha cachaça de cambuci, fruta típica da região, e muito boa para ajudar a aquecer do frio!

Para concluir, citarei um trecho da história da Festa do Cambuci, contada em Literatura de Cordel, por Valdeck de Garanhuns, para despertar ainda mais o interesse de conhecer Paranapiacaba:

Paranapiacaba vive
momentos bons e festeiros
com a arte culinária
com artístas verdadeiros:
feira no mercado antigo,
e muito artísta amigo
lá no largo dos padeiros.

Venham todos os festeiros
vamos juntos festejar
nessa festa ecológica
guloseimas degustar...
Deixar problemas à parte
consumir cultura e arte
que vão nos alimentar.

Bem, é isso! Se você gosta de viajar, conhecer outros lugares, gosta de sossego, de natureza, de arte e cultura, e se gosta de fotografar, vai adorar conhecer Paranapiacaba!

Abaixo, alguns sites para você adquirir mais informações:
http://www.paranapiacabaecotur.com/
http://www.psaweb.com.br/fip2011/
http://www.guiaparanapiacaba.com.br/?pg=principal