sábado, 28 de janeiro de 2012

Verdadeiras Amizades...

Hoje, após a oportunidade de reencontrar velhos amigos, na noite passada, acordei inspirada para falar das verdadeiras amizades.

Ter um grande círculo de amigos e uma vida social agitada não é sinônimo de ter verdadeiras amizades. Basta ter um problema, precisar de ajuda, ficar desempregado, sem dinheiro, sem carro, triste ou deprimido, ou mesmo contrariá-los, para perceber isso... Logo, todos eles somem... São os famosos amigos por conveniência, enquanto você está servindo para alguma coisa ou passando a mão à cabeça deles para tudo o que fazem, tudo bem! Caso contrário, te viram as costas.

Os verdadeiros amigos estão sempre ao nosso lado quando mais precisamos! Parecem adivinhar quando precisamos deles, colocam-se à disposição para nos ajudar em qualquer situação, deixam seus problemas de lado para solucionar os nossos, choram conosco quando estamos tristes, seguram nossas mãos quando não temos forças para seguir em frente, nos dão um rumo quando perdemos a direção, nos ouvem quando precisamos desabafar, nos aconselham quando estamos perdidos, nos contrariam quando estamos errados, nos aceitam como somos e não querem nos mudar, procuram nos compreender ao invés de julgar...

Os verdadeiros amigos também ficam felizes por nós, comemoram as nossas conquistas como se fossem deles, estão sempre ao nosso lado nos melhores momentos, nas festas de aniversário, de casamento, de formatura, nos nascimentos, batizados, jogos da Copa, feriados, nos dias de Natal e de Réveillon, enfim, fazem questão da nossa companhia em todos os momentos. E mesmo quando não podem estar presentes, fisicamente, estão sempre torcendo por nós de onde quer que estejam!

Para os verdadeiros amigos tempo e distância não são suficientes para abalar uma amizade, muito pelo contrário, apenas servem para mostrar o quanto o sentimento que os unem é forte e verdadeiro! A vida deles pode mudar, o destino de cada um pode seguir por caminhos diferentes, podem ficar anos sem se encontrarem, mas quando isso acontece parece que nunca se afastaram, a intimidade e a afinidade entre eles continuam como antes!

Reencontrar velhos amigos que moram em outros estados, outros países, ou mesmo do outro lado da cidade, mas que, por motivos inexplicáveis, não se encontram há 20 anos, e perceber que, após tanto tempo, nada mudou, é sempre uma grande alegria! Amizades como estas devem ser preservadas!

Por outro lado, não devemos considerar como verdadeiras apenas as velhas amizades, pois, muitas vezes, bastam alguns minutos ao lado de alguém que acabamos de conhecer para sentir a mesma afinidade! Sei que devemos ter cuidado para não acreditar sempre na primeira impressão, pois podemos nos decepcionar... Mas devemos seguir a nossa intuição e o nosso coração. Ao encontrar pessoas especiais em nosso caminho devemos dar atenção e valorizar esta nova amizade!

Verdadeiras amizades são fundamentais em nossa vida! Por isso, se você tem a sorte e o merecimento de contar com essas pessoas ao seu lado, parabéns! Certamente, você também é um verdadeiro amigo!

Afinal, como dizia Fernando Pessoa, "o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".




domingo, 22 de janeiro de 2012

A NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA

Antes de começar este post, gostaria de deixar bem claro que não sou nenhuma especialista em gramática e nem mesmo graduada em Letras. Sou apenas uma pessoa que gosta de ler e de escrever e que procura fazer isso da melhor maneira possível para ser compreendida, respeitando, pelo menos, as regras básicas da nossa língua.

O que vem me incomodando é observar que um grande número de pessoas não tem esta mesma preocupação, tornando-se, muitas vezes, incompreendidas ou motivo de chacotas.

Falar e escrever corretamente pode até não ser considerada uma obrigação, já que a língua está em constante mudança, mas é um dever para aqueles que desejam ser ouvidos com atenção e respeitados em sua opinião. Não há nada pior que você sentar para assistir a um palestrante que comete muitos erros de concordância ou vícios de linguagem, que desviam a atenção dos ouvintes, prejudicando a comunicação. Muitas vezes, o palestrante até domina o assunto que está apresentando, mas quando não sabe se expressar de maneira satisfatória acaba sendo desvalorizado. O que não acontece apenas na linguagem oral, mas também na escrita. Basta analisar, por exemplo, os e-mails enviados diariamente nas empresas, muitas vezes, pelos próprios líderes, cuja mensagem é distorcida por falta de pontuação correta ou frases incompreensíveis devido aos erros ortográficos e gramaticais.

Há muitos anos, o aprendizado de um segundo idioma, ou até mesmo terceiro, vem sendo cobrado dos profissionais que almejam um crescimento profissional, o que realmente tornou-se uma necessidade com a globalização. Porém, não podemos esquecer que antes de aprender inglês, espanhol, francês, italiano ou mandarim, precisamos, primeiramente, dominar a nossa língua, a Língua Portuguesa! E não estou falando da norma culta, que respeita todas as regras gramaticais, e sim da coloquial, que se aproxima mais da linguagem falada. Quantas vezes nos deparamos com professores de inglês que cometem erros gravíssimos de português? Isso, em minha opinião, é inadmissível! Mas, infelizmente, acontece.

Falar e escrever corretamente é o primeiro passo para quem pretende entrar para o mercado de trabalho, começando pela redação de um bom currículo, pelos testes e pelas entrevistas de um processo seletivo, como também para manter a sua empregabilidade. O profissional que fala e escreve corretamente tem muito mais chances de ser bem sucedido em sua carreira, de conquistar o respeito dos colegas, de convencer que os seus projetos são bons, que as suas ideias são as melhores, enfim, de ser ouvido e valorizado. Saber se comunicar é fundamental para o sucesso profissional.

Entendo que nem todos tiveram oportunidade de estudar em boas escolas ou com bons professores. Reconheço que a qualidade do ensino público no Brasil também não é das melhores, por isso, não estou aqui para julgar ninguém, mas para provocar uma reflexão e buscar soluções.

Desenvolver o hábito da leitura é o primeiro passo para melhorar a escrita e também a fala. Quem escreve bem, fala melhor. Mas não basta ler e compreender o texto, é importante ficar atento a cada palavra, na maneira certa de escrevê-la, para que a pronúncia seja correta e para saber reescrevê-la corretamente quando precisar. Na dúvida, consultar um dicionário, recorrer ao “Santo Google”, pesquisar na internet, ou perguntar a um amigo que sabe um pouco mais pode ajudar muito. O importante é procurar melhorar sempre a comunicação e jamais se ofender ao ser corrigido por alguém. Muito pelo contrário. Fique atento ao comentário e agradeça a contribuição. Afinal, é muito mais fácil enxergar os erros dos outros que os nossos próprios erros... Por isso, sinta-se a vontade para me falar se encontrar algum erro em meus posts! Afinal, como descrevi no meu perfil, acredito que a vida, além de ser uma escola, na qual temos o dever de repassar ao próximo as lições aprendidas, é, também, uma troca, em que tudo só se completa quando juntamos as nossas vivências!


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Além das aparências...

Ultimamente tenho pensado muito sobre o dito popular “as aparências enganam”, pois nem sempre aquilo que vemos é a realidade... Com a correria do dia a dia vamos nos acostumando a aceitar as coisas superficialmente, sem nos preocuparmos com as verdades ocultas nas aparências das coisas, das pessoas e dos relacionamentos...

Quantas vezes um lindo rosto esconde uma personalidade não tão bela assim? Ou um carro bem lavado e polido não esconde um motor prestes a fundir? Ou uma mulher chique, bem maquiada e muito bem vestida não esconde sua péssima situação financeira em cima de um belo salto alto? Ou um corrupto se esconde atrás de um colarinho branco e engomado?

Mas o questionamento que eu quero levantar neste post vai muito além de tudo isso... E  é algo que, muitas vezes, todos nós cometemos, sem ao menos perceber...

Um exemplo básico é como respondemos à rotineira pergunta: “Como vai você?” com um simples “Tudo bem!”, quando, muitas vezes, na verdade, não estamos nada bem... Mas é muito mais fácil e cômodo responder que estamos bem do que descermos uma ladainha de reclamações sobre quem acabamos de encontrar... Ou porque não temos tempo ou paciência de ficar explicando a verdadeira realidade... Ou porque não queremos assumir a responsabilidade ao admitir a verdade... Ou porque não estamos prontos para ser contrariado ou julgado... Então, para encurtar a conversa, respondemos apenas “Tudo bem” e pronto, conversa encerrada!

E isso acontece em várias situações, seja no ambiente corporativo, com seu colega de trabalho ou mesmo com o seu próprio chefe... No meio social, com o grupo de amigos... No ambiente familiar, nas reuniões de família, e até mesmo com o parceiro conjugal, onde isso jamais deveria acontecer!

O problema de esconder as insatisfações mantendo uma boa aparência é que isso vai formando uma bola de neve... Que um dia rola montanha abaixo levando todos que encontra pelo caminho e destruindo tudo o que ainda restava lá em baixo...

Quando essa avalanche ocorre no ambiente de trabalho, pode acarretar em prejuízos financeiros e também de sua carreira profissional, denegrindo a própria imagem, causando desemprego e uma má impressão do profissional, que poderá sair dessa queimado e com dificuldades de uma recolocação.

Quando acontece no meio social, a pessoa acaba cortando relações importantes que contribuíam, e, provavelmente, ainda poderiam contribuir muito para o seu networking... Além de perder boas oportunidades de frequentar bons ambientes e se relacionar com pessoas agradáveis e interessantes.

Mas, em minha opinião, nada é pior do que isso acontecer no meio familiar ou conjugal, ou seja, com as pessoas que mais amamos e que mais nos farão falta! Porém, infelizmente, é onde isso mais acontece... Muitas vezes, com a intenção de evitar uma discussão ou de piorar o problema, vamos omitindo pequenos aborrecimentos, que ao passar do tempo, se tornam grandes problemas, difíceis de serem resolvidos...

Quantas relações já foram rompidas, quantas amizades e quantos casamentos já se acabaram por este motivo? Inúmeros... Garanto que você, como eu, também conhece vários casos semelhantes... Mas por que, mesmo cientes de tudo isso, muitas vezes, continuamos vivendo de aparências e negando as nossas insatisfações?

Precisamos ser mais transparentes! Revelar ao mundo e, principalmente, às pessoas que amamos, os nossos conflitos e insatisfações, pois só assim teremos relações mais sinceras e espontâneas, amizades mais duradouras e uma vida mais feliz! 

É preciso enxergar além das aparências...