domingo, 31 de julho de 2011

Homem ou Mulher?

Quem é mais difícil de ser entendido?

Apesar de quase todo mundo achar que são as mulheres, eu discordo! A verdade é que mesmo em pleno século XXI o mundo continua machista e as ideias masculinas ainda predominam em nossa sociedade, por mais que tentemos mudar isso... E são os homens que acham difícil entender as mulheres... Existe até uma piada que diz ser mais fácil construir uma ponte que atravesse os oceanos que entender o que se passa na cabeça de uma mulher... O que não é verdade!

A mulher é transparente. É muito simples entender o que se passa por sua cabeça, pois a mulher fala o que sente, o que pensa, o que a incomoda e o que ela quer. Já o homem, na sua suposta superioridade, acha que pode calar-se e assim mesmo ser compreendido.

A mulher luta pelo o que ela quer. E o que toda mulher quer é ter atenção, ser amada e, claro, ser compreendida. Já o homem nem sempre sabe o que quer... E mesmo quando sabe, acomoda-se em sua zona de conforto, sem muita disposição para mudar as coisas. O homem não se preocupa se a mulher o entende, pois ele se acha muito óbvio, o que nem sempre é verdade.

A mulher quer ser independente, ser bem sucedida no trabalho, quer viajar, conhecer o mundo, mas além de tudo isso, ela quer amar! Quer ser amada! Quer viver uma história de amor! E isto é um fato, mesmo que, muitas vezes, o negue! No fundo é isso que ela quer!

Mas e o homem? Será que ele também não tem o mesmo ideal? Acho que a maioria deles só não dá muita ênfase ao assunto pelas convenções da sociedade, pela maneira como fora criado, pelos costumes machistas... Mas acredito que eles também tenham esta necessidade, de viver um grande amor! Muitos se casam por conveniências, pela comodidade, mas não se esquecem do antigo amor do passado... Outros passam a vida procurando, solitários, vivendo na boêmia... Muitos se casam diversas vezes na esperança de encontrar a parceira ideal sem jamais encontrá-la... E quantos escrevem lindos poemas e histórias de amor que gostariam de ter vivido?

Homens e mulheres são seres muito diferentes, mas que precisam um do outro para viver e ser feliz! Durante muitos anos acreditei que os opostos se atraem e que homens e mulheres são diferentes para se completarem. Hoje, acredito que os semelhantes se atraem e que através das afinidades podemos ser felizes. E a maior afinidade que pode existir entre um casal é querer viver e compartilhar uma verdadeira história de amor! Quando isso acontece, todas as outras diferenças perdem a importância e enfrentar as diversidades passa a fazer parte do dia a dia, como uma coisa normal.

Para chegar onde eu quero, citarei aqui parte de um outro texto que escrevi, publicado no Blog da ZZZ, Verdade, que fala exatamente do que perdemos ao ficar sempre tentando entender ou invés de viver: “Então por que tentar entender? Por que não viver os momentos e simplesmente aceitá-los como verdadeiros? Por que querer conhecer a verdade do outro? Se para ser feliz o que importa é nossa própria verdade... Só temos duas opções: acreditar ou duvidar. Acreditar é o melhor caminho para ser feliz. Duvidar é negar o incontestável, pois só nós sabemos o que de fato vivemos. Então para que perder tempo? Por que sofrer? Se a verdade está a nossa frente... Basta abrir os olhos e enxergar com a alma!”

Querer definir homens e mulheres é uma bobagem... Para as principais coisas da vida, que são as mais simples, não é necessário explicação, apenas sensibilidade!

Para refletir, deixo a vocês, uma linda poesia do meu amigo André Bianc, que tem tudo a ver com o que eu quis dizer neste post:

Definição

Definir tudo que existe
Transcendendo o individual
Buscando a resposta que omite
O "ter" fútil e o "ser" essencial.

Tentaremos um novo exercício
De refletir, contemplar e amar?
Trabalhando neste duro ofício
Toda a existência a resgatar.

Definir é limitar.


Se você quiser conhecer outros poemas de André Bianc, visite o blog: http://andrebiancpoeta.blogspot.com/


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Paranapiacaba

Você já conhece Paranapiacaba? Se não, precisa conhecer! Este nome esquisito, Paranapiacaba, em tupi, significa "lugar de onde se vê o mar". É uma vila inglesa, localizada no Alto da Serra, que foi construída, por volta de 1867, pelos operários da SPR - São Paulo Railway Co., empresa inglesa que se instalou na região para a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí. Em 1946, terminou o período de concessão e todo o patrimônio da vila foi  incorporado ao Governo Federal, daí pra frente Paranapiacaba sofreu um processo de degradação até ser comprada pela prefeitura de Santo André. Apesar de seus patrimônios, arquitetônico e natural, terem sido tombados pelo CONDEPHAAT, em 1987, foi só a partir de 2002, quando se tornou distrito de Santo André, e também foi tombada pelo IPHAN, que os investimentos locais começaram a surgir e a vila se tornou atratitva para o turismo, com suas casas de madeira, na Parte Baixa, a Torre do Relógio, da Velha Estação de Trem, o colorido das casas, da Parte Alta, pela volta dos trens e pela constante névoa que cobre a cidadezinha, o que lhe dá um ar ainda mais especial! Hoje, Paranapiacaba é considerada o mais importante patrimônio arquitetônico no estilo inglês do Brasil.

Além do valor histórico, cultural e arquitetônico, Paranapiacaba faz parte das Reservas das Biosferas do Cinturão Verde da cidade de São Paulo e da Mata Atlântica, sendo reconhecida pela UNESCO como de grande valor para a humanidade.  Pela sua natureza, oferece várias opções de passeios ecológicos, com belas trilhas e cachoeiras.

Há diversas maneiras de se chegar a Paranapiacaba, mas sem dúvida alguma, partindo da Estação da Luz,  em São Paulo, é uma das mais fáceis e interessantes, pois você já começa a entrar no clima...

Eu conheci Paranapiacaba em 2007, quando passei dois meses em Santo André, a trabalho. Fiquei encantada! O lugar é lindo e acolhedor, além de diferente de tudo o que conheço! Chegar em Paranapiacaba é como chegar a um outro mundo, uma outra época, completamente diferente da região onde está localizada, tão próxima a São Paulo, é como voltar no tempo. Na ocasião, fiquei conhecendo a história do lugar, os seus museus e também que é realizado um Festival de Inverno todos os anos, mas só agora eu tive a oportunidade de ir! Adorei!! E por isso, quero dividir com vocês um pouco do que eu vi por lá!

O Festival de Inverno de Paranapiacaba, este ano, está acontecendo nos três últimos finais de semana de Julho, todos com grandes atrações da música popular brasileira. Eu escolhi o dia 23, pois queria assistir ao show do Milton Nascimento, que foi espetacular! Mas antes dele, tive a oportunidade de ver também a apresentação de Beto Guedes, que, apesar de estar distante da mídia, contagiou o público relembrando antigos sucessos, como: Sol de Primavera e Sal da Terra, entre outras. Além das apresentações musicais, muitas outras atrações envolveram os visitantes que lotaram a vila, como a gastronomia, o artesanato local, os pontos turísticos e, como não poderia deixar de citar, a boa e velha cachaça de cambuci, fruta típica da região, e muito boa para ajudar a aquecer do frio!

Para concluir, citarei um trecho da história da Festa do Cambuci, contada em Literatura de Cordel, por Valdeck de Garanhuns, para despertar ainda mais o interesse de conhecer Paranapiacaba:

Paranapiacaba vive
momentos bons e festeiros
com a arte culinária
com artístas verdadeiros:
feira no mercado antigo,
e muito artísta amigo
lá no largo dos padeiros.

Venham todos os festeiros
vamos juntos festejar
nessa festa ecológica
guloseimas degustar...
Deixar problemas à parte
consumir cultura e arte
que vão nos alimentar.

Bem, é isso! Se você gosta de viajar, conhecer outros lugares, gosta de sossego, de natureza, de arte e cultura, e se gosta de fotografar, vai adorar conhecer Paranapiacaba!

Abaixo, alguns sites para você adquirir mais informações:
http://www.paranapiacabaecotur.com/
http://www.psaweb.com.br/fip2011/
http://www.guiaparanapiacaba.com.br/?pg=principal

domingo, 17 de julho de 2011

Sexo e Literatura

Ao pensar neste post a minha primeira dúvida foi definir o título: Sexo e Literatura, Sexo X Literatura ou Sexo = Literatura... Até finalizar o texto não sabia qual se encaixaria melhor... Mas acho que cheguei a uma conclusão. Veja:


Sexo e Literatura

Ambos dão um imenso prazer!
E posso praticar sozinha ou acompanhada e, mesmo assim, satisfazer-me! Confesso que o sexo a dois é bem melhor! Não há dúvida!! Mas em determinados momentos, sozinha, também pode ser muito bom! Já a Literatura, na companhia dos amigos, num sarau, ou mesmo numa festa, como a FLIP, é muito empolgante, mas sozinha, deitada na cama, numa rede, ou sentada de frente ao mar, ler um bom livro, desligada do mundo e apenas concentrada na história, é muito mais prazeroso!

Ambos são necessários!
O Sexo para alimentar o corpo, recarregar as energias, extravasar as emoções, realizar os desejos, e depois, relaxar. A Literatura para alimentar a alma, expandir o conhecimento, desenvolver o raciocínio, aumentar a criatividade e ter novas ideias.

Ambos são fundamentais para a vida!
O Sexo gera a vida... A vida desenvolve o homem... E o homem cria a Literatura... Através da Literatura descreve a vida, registra os fatos, analisa as suas consequências, propõe novas opções... Opções para a vida!


Sexo X Literatura

Ambos são incompatíveis em determinados momentos...
Por exemplo, fazer sexo e ler ao mesmo tempo, não dá certo... Ou escrever e fazer sexo, simultaneamente, também não é possível... E pensar em literatura durante uma relação sexual não é viável, o ideal é estar concentrado no outro neste momento. Em todos esses casos precisamos de concentração em apenas uma das atividade para que a coisa seja boa!



Sexo = Literatura

Ambos nos transportam para um outro mundo!
Real ou imaginário... E até mesmo real e imaginário ao mesmo tempo! Por que, não? O Sexo desperta fantasias... A Literatura desperta sonhos... E sonhos e fantasias andam de mãos dadas!

Ambos são viciantes!
Quanto mais lemos, mais queremos ler! Quando gostamos da maneira como uma história foi contada, nos interessamos pelo autor, e consequentemente, por toda a sua obra! Assim, de livro em livro, passamos a ler cada vez mais! Com o sexo acontece a mesma coisa, se o parceiro é bom, se rola uma química, queremos repetir uma, duas, três vezes... E a cada vez que isso acontece passamos a querer sempre mais!!

Ambos são apaixonantes!
Muitas vezes, uma relação que começa apenas pela atração sexual, por puro prazer, acaba despertando uma paixão e até mesmo um amor verdadeiro! Com a literatura é igual, às vezes, por falta de hábito, não nos interessamos pela leitura ou pela escrita, mas quando elas nos são impostas para uma prova, um vestibular, um concurso, um trabalho, acaba nos despertando para este mundo, até então, desconhecido, e por fim, nos conquistando!


Como podemos notar, tanto o Sexo quanto a Literatura podem nos servir de inspiração! E através dessas comparações, que acabo de fazer, concluo que a melhor opção para o título deste post é realmente Sexo e Literatura. E se você também gosta dos dois, há de concordar comigo. E vou mais além, como dizia Dorival Caymmi, em Samba da Minha Terra, "quem não gosta de samba, bom sujeito não é", me arrisco a dizer o mesmo da Literatura, pois quem não lê acaba tendo uma visão mais limitada do mundo... Diferente daquele que lê, que se abre para o novo, descobre novas alternativas, absorve mais conhecimento, aprimora o seu senso crítico e livra-se mais facilmente dos preconceitos, contribuindo para uma melhoria de qualidade de vida em todos os aspectos, inclusive para o seu desempenho sexual. Pense nisso!! E leia mais a partir de hoje!

Obs: O objetivo deste post é, único e exclusivamente, incentivar o hábito da leitura. Só escolhi um tema que fosse do interesse de todos! rs. Boa leitura!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FLIP x Paraty

FLIP e Paraty oferecem tantas atrações que ao chegar à cidade você não sabe por onde começar... Vou sempre a Paraty e quase todos os anos visito a FLIP, mas sempre passo pelo mesmo dilema, de escolher o que fazer... Caminhar pelas ruas de pedra do Centro Histórico, fazer compras, apreciar a natureza, fazer um passeio de barco, ouvir as histórias do escravo de Paraty ou dos moradores da cidade, sentar num boteco acolhedor para apreciar uma boa cachaça (o que não falta em Paraty), ou comer uma boa porção acompanhada por uma cerveja estupidamente gelada, em uma das barracas da Praia do Pontal, no fim da tarde... Além da velha dúvida, curtir o dia ou a noite? Pois, em Paraty, ambos são atrativos! Bares tradicionais como: Café Paraty, Paraty 33 e Dinhos Bar, não podem ser ignorados! Apesar da falta do bom e velho Coupê... Quantas histórias daquela esquina... Ponto de encontro dos frequentadores do Centro Histórico. Mas voltando a falar das atrações, não podemos deixar de lado o romantismo da cidade, que favorece tanto aos casais apaixonados quantos aos solteiros em busca de companhia! "Paraty, para mim, para ti, para ele, para nós! Assim é Paraty, uma cidade acolhedora, que apesar das correntes que a cercam, nos recebe sempre com os braços abertos!" e com certeza, contribuiu muito para o sucesso da FLIP!

Esta foi a nona edição da FLIP e, para minha satisfação, mais uma vez pude estar presente e fiquei surpresa com as inovações da festa! A maior parte da estrutura da FLIP foi transferida para o outro lado da ponte, próxima à Tenda dos Autores, a orla do rio foi toda revitalizada e uma passarela foi construída para o visitante caminhar entre às margens do rio e a FLIP, onde continuam a Tenda dos Autores, a Bilheteria e o Café da FLIP, agora também ficam as instalações da Livraria da Vila, Tenda de Autógrafos, Tenda do Telão e Flipzona. Apenas a Flipinha permanceu próxima ao Centro Histórico, mas organizada do outro lado da Igreja Matriz, próxima ao rio. Tudo muito organizado e de imenso bom gosto, como deve ser um evento internacional. A única coisa de que eu senti falta foi da decoração da praça, que normalmente era trasformada pela magia da literatura e seus mais ilustres personagens... Acho que isso deveria voltar! No mais, tudo estava perfeito!

Quanto ao evento em si, este ano, devido a motivos pessoais, não tive tempo de me organizar e comprar os ingressos antecipadamente, como fiz no ano passado, quando estava de férias e pude participar dos cinco dias da festa! Por isso, apesar de estar presente, não consegui assistir muitas atrações, por falta de ingressos nas Tendas dos Autores e do Telão, e também na Casa da Cultura, então, para não ser injusta, deixarei estes comentários os críticos literários mais conceituados e o espaço aberto aos demais visitantes que presigiaram um maior número de atrações. O que eu pude observar é que esta festa, apesar do sucesso consolidado, continua crescendo e se superando a cada ano! E cada vez mais merece fazer parte da nossa agenda anual de viagens! Eventos culturais, como este, merecem ser prestigiados! E fico feliz ao perceber que público para isso não falta! O que falta, muitas vezes, é boa vontade, determinação e investimento para que surjam outros eventos incentivando o hábito da leitura e o desenvolvimento de novos escritores! A leitura desenvolve o raciocínio e a visão crítica das pessoas e só aquele que consegue sair do seu próprio mundo e viajar pelo pensamento do outro é capaz de absorver novas ideias e trabalhar a sua criatividade! E é justamente disso que o mundo precisa, de inovação! Participe você também desta corrente do conhecimento e faça parte do Movimento por um Brasil Literário! Vamos juntos, incentivar a leitura!

Para mais informações, visite os sites:

Obs: o poema Paraty, descrito no texto, é parte integrante do meu blog pessoal (http://www.blogdazzz.zip.net/).

domingo, 3 de julho de 2011

1ª FLIT - Feira Literária Infantil de Taubaté

É com grande satisfação que vejo a minha cidade entrar para o rol de eventos literários com a realização da FLIT. Sabemos que esta feira foi criada em decorrência ao título que Taubaté recebeu este ano, de Capital Nacional da Literatura Infantil, em homenagem ao nosso mais ilustre conterrâneo, Monteiro Lobato, e só por isso, já o considero merecido. Porém, acredito que ao dizer “um país se faz com homens e livros”, Lobato não se referiu apenas ao seu pensamento, mas sim, procurou incentivar o surgimento de novos escritores, mostrar aos demais, já consolidados, a importância de continuarem publicando seus livros, e a todos, que apreciam uma boa leitura, a necessidade de ensinar aos seus filhos o hábito e o prazer de ler. Eu, particularmente, considero esta frase, de Lobato, como um incentivo ao desenvolvimento cultural e ao crescimento do país em geral, pois só através da educação é possível que isso aconteça. E sem livros não há educação!

Por tudo isso, devemos agradecer ao Lobato por sua iniciativa, suas obras e seus exemplos, que tanto contribuíram para transformar o nosso país!  Pelo menos quando nos referimos à publicação de livros e ao desenvolvimento das editoras no país, sem citar o restante da sua trajetória, o que merece outro post. Mas, além disso, reconhecido o trabalho de Monteiro Lobato, devemos valorizar também o surgimento de novos escritores, como Teca Bendini, autora do livro “Marcel, o Peixinho Voador” e Karina Aldrighis, que escreveu “Ninho de Borboletas”, escritoras locais, que estão participando da FLIT e divulgando seus livros, de literatura infantil,

Desejo que este evento seja propulsor de novos escritores e também de novos projetos, como “Semeando Escritores... Colhendo Autores”, realizado pela Editora Casa Cultura, que vem incentivando a escrita nas crianças e nos jovens, através de parcerias com escolas da região.

A feira começou na quinta-feira, dia 30/06/11, e apesar da minha falta de tempo estive presente todos os dias e, do pouco que vi nos primeiros dias, gostei! Na quinta, tive a oportunidade de assistir duas apresentações, Leitura Dramática do Livro “O Presidente Negro”, com o Projeto Templo das Musas-Teatro e Literatura, e a palestra “O Eu Contraditório de Lobato”, com o professor Carlos Roberto Rodrigues, ambas excelentes.

No segundo dia, tive a honra de participar, como convidada, do sarau com a União Brasileira de Trovadores, apresentado pelo atual presidente desta associação, Luiz Antonio Cardoso. 

Já no terceiro dia, estive presente desde as 16h e fiquei surpresa com a quantidade de pessoas que encontrei ao chegar, o estacionamento estava lotado e as oficinas infantis, que ocorreram no pátio, também. Porém, nos stands e no palco principal havia poucas pessoas, apesar da excelente qualidade da apresentação de chorinho, do grupo Subaco de Cobra, da Escola Fêgo Camargo, que merecia uma plateia maior.

Neste domingo, penúltimo dia da feira, estive presente desde cedo, prestigiando a participação de Teca Bendini e das demais apresentações, como do Quinteto de Metais, da Escola Fêgo Camargo, a Contação de Estórias, com Du Lourenço, e a palestra do professor Cristiano José Pereira sobre os pontos em comum entre o Jeca Tatu e o personagem Nunes, do conto “A vingança da Peroba”, de Monteiro Lobato, todas muito boas!

E na segunda-feira, último dia do evento, estarei participando a partir das 17h, do sarau a ser apresentado pelo Movimento Poetas do Vale! Se você também curte poesias e boas leituras, compareça! Reúna sua família e amigos e participe do encerramento deste evento.

Eu, como mera apreciadora de eventos culturais e otimista por natureza, considero a realização da FLIT como um grande acontecimento para o nosso município! Mas não posso deixar de dizer que em alguns aspectos o evento deixou muito a desejar...  Infelizmente a feira aconteceu num momento conturbado da política municipal, o que, com certeza, prejudicou a organização do evento. Mas apesar dos escândalos em que o nosso prefeito se envolveu, ao realizar a FLIT ele acertou. Este é apenas o primeiro ano, espero que nos próximos haja mais investimentos, organização, divulgação e participação da comunidade, pois é de fundamental importância que o povo prestigie a sua cidade. É fácil criticar os políticos e dizer que ninguém faz nada, mas quando faz, quase ninguém aparece, como pude constatar nesses dias...

Parabéns à Prefeitura Municipal e à Secretaria de Turismo e Cultura pela iniciativa, a todos os trabalhadores que realizaram o evento e a todos os visitantes que prestigiaram a 1ª FLIT – Feira Literária Infantil de Taubaté!