domingo, 22 de dezembro de 2013

É tempo de recomeçar!

O fim do ano vai se aproximando e, inevitavelmente, as reflexões vão surgindo... Hora de fazer um balanço dos acontecimentos de 2013, relembrar os bons momentos, analisar os mais difíceis e planejar o próximo ano!

É o momento de fazer uma retrospectiva relembrando cada acontecimento importante desde Janeiro... As festas com os amigos e a família, as viagens que fizemos, sozinhos ou acompanhados, os novos lugares que conhecemos, as pessoas que encontramos pelo caminho e que de alguma forma contribuíram para tornar esta experiência inesquecível, as novas amizades que conquistamos ao longo do ano e que passaram a fazer parte de nossas vidas, as conquistas que realizamos, os bens que adquirimos, as metas que atingimos, as realizações profissionais, o bem que, na medida do possível, fizemos às pessoas, as bênçãos que recebemos, o reconhecimento, o carinho e amor que tivemos das pessoas com as quais convivemos, a saúde que nos permitiu realizar tudo isso, os sonhos que conseguimos tornar realidade, os sonhos que ainda nos impulsionam para um dia realizar, a energia que nos fez levantar da cama todos os dias para buscar nossos objetivos e tudo o que fez valer a pena viver até aqui!

Relembrar as coisas boas é o que nos motiva a acreditar na vida e continuar lutando por uma vida e um mundo melhor! Mas a vida não é um conto de fadas e nem sempre as coisas dão certo!  Por isso, precisamos ser realistas para enxergar as coisas como de fato elas aconteceram e maduros o suficiente para aceitar os fatos, superar as decepções, aceitar as pessoas como elas são, aprender a perdoar, tirar as mágoas e as tristezas do coração, estabelecer novas metas, encarar a vida com alegria, prontos para o que der e vier, sem jamais permitir que os acontecimentos ruins ou as pessoas que nos magoaram nos tornem amargos e descrentes das coisas ou das pessoas... Não é porque algo deu errado que estamos predestinados ao fracasso... Muito pelo contrário! Quando algo não dá certo é porque a vida está tentando nos mostrar que nós é que estávamos seguindo pelo caminho errado! Se mudarmos o trajeto e o roteiro a viagem terá novos rumos, muitas surpresas e um destino muito melhor!

2014 está chegando cheio de surpresas e muitas coisas boas para acontecer! É momento de recomeçar! De começar uma nova história, dar continuidade aos projetos engavetados, aos sonhos deixados de lado, de conhecer novos lugares, de explorar mais o mundo, de conhecer novas pessoas, aumentar o nosso círculo social, conviver com realidades diferentes das nossas, pois só assim poderemos valorizar o que temos, ter novas ideias, estabelecer novos objetivos, buscar outros caminhos, abrir a mente, descobrir novos prazeres e viver mais intensamente!

É momento de ser feliz! Comece agora aquilo que há tempo queria fazer, mas que vive adiando... Não espere o amanhã, a segunda, a virada do ano, a vida é o agora! Comece hoje a cuidar da sua alimentação, se você quer ter mais saúde ou um corpo mais bonito, comece hoje a abandonar os seus vícios, seja ele cigarro, bebida, drogas, excesso de trabalho ou um relacionamento fracassado... Começando agora você iniciará 2014 cheio de energia para dar continuidade ao longo do ano! Não desista de você! A vida tem muito mais a te oferecer, basta você querer, acreditar, correr atrás e fazer por merecer! Se abra para a vida e ela se abrirá para você, afinal, é tempo de recomeçar!


Feliz 2014!!

domingo, 3 de novembro de 2013

Parar é uma consequência ou uma necessidade?

Domingo, para mim, é o dia da liberdade! O dia em que a gente está totalmente livre para escolher entre fazer qualquer coisa que a gente gosta ou simplesmente não fazer nada. E nesta condição eu estava aqui parada, mas ao mesmo tempo querendo fazer alguma coisa que eu ainda não sei bem o que é... Talvez, até terminar este texto eu descubra... Espero. Mas enquanto isso vou tentar colocar o Tico e o Teco para pensar...

Se tudo na vida nos impulsiona a seguir em frente, a aprender sempre mais, a adquirir novas experiências, novas vivências, a otimizar o tempo, a produzir cada vez mais, a exercitar, enfim, a não ficarmos parados, porque de uma hora para a outra paramos?

Entre todas as nossas atividades encontramos aquelas que nos dão prazer e outras que fazemos apenas por obrigação, ou por necessidade. Infelizmente, nem todo mundo trabalha naquilo que gosta, ou até gosta do que faz, mas não gosta da empresa, do ambiente, dos colegas, das condições de trabalho, ou do próprio chefe, e está ali apenas porque precisa do emprego. Uma minoria até gosta do faz, mas muitas vezes se sente cansado e com vontade de parar, ou pelo menos diminuir o ritmo.

Por outro lado, todos nós temos liberdade para fazer aquilo que gostamos nas horas vagas, após o trabalho ou nos finais de semana e feriados, como viajar, ler, praticar alguma atividade física, cantar, dançar, fazer arte, pintar ou bordar, enfim, atividades individuais ou em grupo, mas algo que nos dá satisfação, que renova as nossas energias, que nos faz sair da rotina.

Parar de fazer o que não gostamos é compreensível, mas normalmente não é o que fazemos... Se pararmos para analisar perceberemos que é mais comum parar algo que gostamos, que fazemos apenas por satisfação e não por obrigação, a aquilo que gostamos.

A minha pergunta é: Se gostamos tanto de alguma coisa, porque de uma hora para outra paramos de fazer? Não seria mais lógico parar o que não gostamos e darmos continuidade aquilo que nos dá prazer? Provavelmente, a sua resposta seria SIM, mas nem sempre o lógico é o mais fácil.

Tudo o que fazemos por obrigação é para atender a uma necessidade, indiferente de ser econômica, social, psicológica, pessoal, cultural, enfim, por qualquer motivo ou situação que nos leve a nos sentirmos obrigados a fazer aquilo. Então continuamos fazendo, mesmo que isso nos cause insatisfação, cansaço ou mesmo estresse.

E é neste momento que paramos, não de fazer o que não gostamos, mas aquilo que a gente mais gostava de fazer, mas que devido ao estresse não temos mais disposição para continuar fazendo... E é aqui que está o nosso erro, porque neste caso estamos deixando a nossa vida, os nossos sonhos e interesses de lado... E recomeçar é sempre mais difícil! E em alguns casos, quando envolve outras pessoas, é bem mais complicado, para não dizer impossível.

Então, se parar é uma necessidade, para pensar, que sempre estejamos dispostos a recomeçar! Mas se é uma consequência, de algo que não vai bem, que estejamos mais atentos para as coisas que estão nos desanimando para que elas não nos levem a parar aquilo que tanto gostamos de fazer!

No início do texto eu esperava descobrir o que estava me incomodando, algo que inconscientemente eu já queria voltar a fazer, mas que não estava muito claro para mim... Agora, ao finalizar o texto e concluir este pensamento eu posso afirmar que era justamente escrever! Pois expressar o que eu penso e sinto é o que mais me satisfaz, mas que infelizmente não tenho conseguido fazer com a mesma frequência de antes.  

Um dos motivos que nos levou a criar este blog era ter uma atividade que nos tirasse do estresse do dia a dia, por esta razão não posso permitir que o estresse me impeça de escrever!  Outro, era provocar reflexão nos leitores, então espero que este texto sirva para você refletir e identificar aquilo que pode te levar a parar antes que isso aconteça! Agora, se parar é inevitável, pare, mas antes de tudo, pense em você e em sua vida!





sábado, 28 de setembro de 2013

Como abolir o nunca mais?

Eu queria saber quem inventou a expressão “nunca mais”... Porque nada é mais dolorido que pensar que nunca mais veremos alguém que amamos, que nunca mais voltaremos a algum lugar que curtimos, que nunca mais comeremos algo que gostamos, que nunca mais andaremos, enxergaremos, enfim, nunca mais poderemos repetir algo que fatalmente sentiremos vontade.

Nos últimos dias pensei muito sobre tudo isso e percebi que o que nos faz sofrer é acreditar no “nunca mais”! Mas pensar nisso me levou a refletir se ele realmente existe... Quem pode afirmar?? A vida é tão relativa... Tudo muda a todo instante... A natureza, as tecnologias, as pessoas, seus sentimentos e sonhos.

O que nos parece impossível hoje pode acontecer amanhã, ou mesmo daqui a alguns instantes... Por mais que planejemos as coisas a vida sempre nos surpreende! Como diria Shakespeare, “Há muito mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia”,  o que é uma grande verdade, pois nunca sabemos o que a vida nos reserva...

Quando achamos que estamos certos, muitas vezes, estamos completamente enganados! Acreditamos que conhecemos as pessoas com as quais convivemos, mas jamais saberemos o que se passa no íntimo de cada uma delas, a não ser que elas estejam dispostas a se abrir e revelar o que está guardado em seus corações! O que raramente acontece.

E se pensar no “nunca mais” é o que nos causa dor precisamos abolir esta expressão de nossas vidas e não as nossas expectativas! Mas como conseguir esta façanha da noite para o dia? Para isso é necessário vencer o nosso crítico interno, mudar nossa forma de raciocínio, acrescentar novas ideias, novos projetos e utilizar todas as ferramentas que a vida nos oferece, inclusive magias e sonhos.

Podemos começar buscando em nosso arquivo pessoal tudo aquilo que pode nos ajudar, como:  utilizar as nossas experiências, analisando o que deu certo e aquilo que deu errado, porque nada melhor para nos ensinar que os nossos próprios erros; usufruir dos nossos conhecimentos, muitas vezes esquecidos, mas que estão lá guardados para serem usados na hora certa; e resgatar a nossa criança interior, sempre capaz de acreditar no sonho, na fantasia e de que tudo é possível!

É isso! Acho que este é o caminho! Eu não sou Peter Pan para viver na Terra do Nunca, onde ninguém envelhece, mas posso, como a Emília, de Monteiro Lobato, através do Faz de Conta, criar o meu próprio mundo, onde as pessoas envelhecem sim, mas os sentimentos permanecem... Um mundo menor, como o planetinha  do Pequeno Príncipe, onde a existência de uma única flor é o suficiente para fazê-lo feliz simplesmente por saber que ela “está lá, em algum lugar”... E se para Richard Bach “longe é um lugar que não existe”, para mim “nunca mais” pode ser um tempo que jamais chegará!

Gullar afirma que “a arte existe porque a vida não basta”, então por que não usar a literatura e a criatividade para fugir da dor, para superar uma tristeza, para buscar alegria e para não mais sofrer? No meu mundo encantado “nunca mais” não existe, sempre haverá outra chance para esclarecimentos, novos tempos para novas vivências, outras primaveras para renovar as esperanças, muitas flores para alegrar a vida e diversas borboletas para trazer cor e renovação ao coração de seus visitantes.

E assim, finalmente, o “nunca mais” deixará de existir e as pessoas não terão mais motivos para sofrer, porque  o homem é o resultado das suas escolhas e daquilo que acredita ser! Por isso, escolho ser feliz todos os dias, mesmo nos momentos mais difíceis, pois acredito que eu mereço  sempre o melhor da vida! E você também merece, lembre-se sempre disso!



sábado, 7 de setembro de 2013

A liberdade e o tempo

Hoje acordei com sirenes tocando e por um instante não sabia onde estava... Levantei-me assustada e aos poucos percebi que estava em meu quarto... O quarto onde durmo há um ano e meio, mas que não me lembrei ao acordar assustada com o som daquelas sirenes... 

Sirenes dos bombeiros no desfile de 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, que representa a liberdade do país, que deveria representar a liberdade de seu povo, mas que não representa a minha liberdade...

Vivo no presente ligada ao passado... Um passado que não volta mais, mas que insiste em viver presente no meu pensamento... Um pensamento constante que insiste em me manter estagnada, me impedindo de enxergar um futuro de liberdade, livre das amarras do passado.

Mas um passado que insiste em se manter presente é um passado feliz, um passado que ainda tem muito a realizar num futuro próximo! Ou teria se perdido no tempo... Tempo que insiste em passar...

Porém, só o tempo é capaz de curar as feridas, consertar as coisas e colocar tudo em seu devido lugar... E se mesmo com o seu passar ele continua a manter o passado presente é porque o tempo deste passado ainda não acabou!

Passado, presente e futuro estão sempre ligados pelo tempo. E o tempo não tem fim, tem apenas o final de um ciclo e o início de outro, que juntos formarão uma história. E toda história dever ter começo, meio e fim. 

E se o fim desta história ainda não chegou é porque ainda falta muito tempo para eu me libertar do passado... O que não significa que ele deixará de fazer parte da minha vida, porque a vida também não tem fim, mas sim etapas de transformação. E transformar uma vida também leva tempo...

E tudo tem seu tempo para acontecer... Aliás, tempo que espero ter para concluir esta história... Uma história de vidas que se cruzaram, de laços que se formaram, de nós que foram atados... Nós que prendem e impedem a liberdade de ambos.

Liberdade relativa, pois há quem não a possui e que se sente livre! E aquele que é livre, mas se sente preso... Porque a liberdade está na cabeça de cada um e não na condição do indivíduo!

Mas independente da sua condição, o indivíduo que não é livre perante a sociedade sofre as consequências de seus atos supostamente livres, tendo que responder por eles, mesmo com a sua consciência tranquila, pois, muitas vezes, as suas atitudes não condizem com o que a sociedade exige de nós... Então, insisto que a liberdade é relativa!

E é justamente a falta de liberdade que impede a continuidade de uma história... História que só poderá continuar sendo escrita com relativa liberdade... Sendo assim, nesta noite de liberdade, peço: Liberdade, Liberdade, abra as asas sobre nós! Tempo, nos dê tempo, de viver a nossa história... Uma história com final feliz!


domingo, 1 de setembro de 2013

Sarau Cultural

Reunir amigos para tomar cerveja no bar é fácil. O difícil é reunir os mesmos amigos para prestigiar um evento cultural, onde não é permitido bebidas alcoólicas e cigarros... Mas na última sexta-feira este desafio foi enfrentado pelos organizadores do Sarau Cultural, realizado pelo Circolo Italiano e pelo Blog Tangram das Ideias, no Museu da Imigração Italiana de Quiririm, e para alegria de todos foi superado!

O público compareceu para prestigiar diversas atrações, como: apresentação de Dança Italiana do Grupo La Prima Tarantela, Dança do Ventre com Ana Paula Vieria, Dança Flamenca com Rosângela Brussi, a benção da Folia de Reis Estrela da Mantiqueira, Peformance Subversiva com Idiane Dias, Voz e Violão com Julio Mattos e também com Matheus Fersatt, Exposição Filtro dos Sonhos com Ivan Neder, Exposição de Fotos Luzes e Cores de Paraty com Karina Aldrighis e Edson Issamoto, Exposição de Cerâmica com Alexandre Malosti e Convidados, Declamação de Fernando Pessoa por Cesar Cruz e Leituras de Poesias de diversos participantes que se expressaram em nosso Microfone Aberto.

Além das atrações convidadas, o sarau contou com outras ações realizadas pelos próprios organizadores do evento, como: Varal de Poesias, prestigiando poetas locais e homenageando poetas italianos, Árvore Literária, que se tornou destaque na festa e ponto de parada para fotografias, pois, além dos livros pendurados, estava decorada com velas, flores, peças artísticas cedidas por Ivan Neder, chita e almofadas que deixaram o ambiente ainda mais alegre e acolhedor. Houve também a distribuição de livros da Campanha de Incentivo à Leitura do Tangram das Ideias, e, para finalizar, uma nova ação do blog, a Chuva de Poesias, composta de 1200 poesias impressas em papéis coloridos, dos poetas imortais: Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Mário Quintana, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, Cora Coralina e Cecília Meirelles, além dos mortais, Alessandro Bertholli, Alexandre Malosti, Karina Aldrighis, Teresa Bendini e eu, Lucimara Fernandes, poetas locais. Do alto do casarão, construído há mais de um século, a chuva de papéis coloridos e prateados alegrou o ambiente e ficou registrada pelas lentes dos fotógrafos presentes e na memória de todos os participantes do evento.

O sucesso do evento, organizado em apenas uma semana, com a colaboração de amigos e sem verbas de patrocínio, prova que é possível reunir pessoas para eventos culturais, valorizar a arte e cultura com poucos recursos e com muita boa vontade, que há interesse dos artistas em expressar os seus talentos e do público em prestigiar!

Espero que este tenha sido o primeiro de muitos saraus organizados por esta parceria com o Circolo Italiano e que a cada edição haja mais público e novas atrações. Que não nos faltem inspiração para criação de novas ações culturais e sinergia dos amigos para os próximos eventos!

Valeu!!


domingo, 25 de agosto de 2013

Consciência pesada ou trânquila

Acabei de ler hoje o livro Holocausto Brasileiro, escrito pela premiada jornalista Daniela Arbex, que nos conta a tragédia ocorrida no Manicômio de Barbacena, leitura que recomendo a todos os interessados em conhecer um pouco mais da história do nosso país, mesmo que preferíssemos que este fato não fizesse parte dela. 

Apesar da sensação de vergonha transferida, quando sentimos vergonha de algo que diretamente não foi feito por nós, mas por outra pessoa, na maioria das vezes, sentimos envergonha porque presenciamos sem nada ter feito para impedir que acontecesse ou fazemos para evitar que tragédias como essa voltem a se repetir.

Lendo os relatos de ex-funcionários daquele hospital psiquiátrico e constatando o arrependimento de todos que estiveram presentes à época, mas que pouco ou nada fizeram para acabar com aquela tragédia, eu me pergunto até quando continuaremos omissos e coniventes com os abusos de poder, tanto público quanto privado, para continuar garantindo nossos empregos, o nosso sustento e o de nossas famílias, permitindo que outras pessoas, menos favorecidas, paguem por essas atrocidades no lugar desses monstros que, em prol dos seus próprios interesses, permitem que situações como esta aconteçam, como um hospital psiquiátrico ter se transformado em um verdadeiro campo de concentração, onde crianças, idosos e adultos foram tratados como animais irracionais, sem identidade própria, vontades, necessidades mínimas e dignidade humana?

Não estou aqui apenas para discutir o que foi feito ou o que vem sendo feito em relação à saúde mental no Brasil, mas para provocar uma reflexão sobre o que estamos fazendo, ou deixando de fazer, para evitar o nosso próprio arrependimento, no futuro, perante as tragédias que acontecem diariamente a nossa volta sem que nada façamos para impedir...

Os abusos de poder e a corrupção acontecem até hoje porque, de alguma maneira, permitimos que aconteçam, porque achamos que nada podemos fazer para impedir um gigante contra o qual não temos armas para enfrentar... Mas isso não é verdade, a própria história nos mostra que se tivermos força e coragem para contrariar o sistema, como alguns médicos, funcionários, jornalistas e fotógrafos tiveram coragem de fazer no caso de Barbacena, aos poucos, a situação pode começar a mudar! Pode ser que um homem não seja capaz de vencer uma guerra, mas se cada um fizer a sua parte, a maioria pode conquistar a vitória e mudar a história deste país.

Precisamos pensar coletivamente, porque tudo muda a todo instante... Hoje somos expectadores das tragédias que assistimos nos noticiários, amanhã poderemos ser as próximas vítimas...

Tudo o que acontece no mundo é de nosso interesse, pois tudo nos atinge direta ou indiretamente. Precisamos parar de olhar para as tragédias como se elas não nos pertencessem... Estamos todos ligados!

Nada levaremos deste mundo, a não ser a nossa consciência tranquila por termos feito o melhor, ou pelo menos tentado, daquilo que estava ao nosso alcance! Se sozinhos não podemos mudar o mundo, podemos pelo menos nos recusar a fazer aquilo que consideramos errado e denunciar os abusos de poder.

Nossa existência não pode passar em vão... Precisamos construir uma sociedade mais justa e deixar valores mais sólidos para os que ainda virão! Chegar ao fim da vida com a consciência pesada ou tranquila só depende das nossas escolhas e das nossas atitudes hoje.



domingo, 16 de junho de 2013

Esta violência tem que acabar!

Não estou aqui para defender os manifestantes, a polícia ou qualquer político deste país, porque acredito que levantar esta polêmica será mais tempo perdido... Sempre haverá opiniões contrárias, favoráveis a um ou ao outro lado, e não é isso que eu quero provocar, mas sim gerar uma reflexão positiva, sobre um assunto que afeta a todos nós, e, para tentar, humildemente, defender a paz, que há muito tempo está se extinguindo...

O que aconteceu nos últimos dias em São Paulo, e vem acontecendo diariamente em outras capitais, como o Rio de Janeiro, é inadmissível!! Uma manifestação pública a favor dos direitos do povo não deve jamais se tornar uma guerra, como esta que presenciamos pelos noticiários e que se tornou manchete nos principais países do mundo. Estamos prestes a sediar uma Copa do Mundo e todos os holofotes estão voltados para o Brasil... Temos tantas maravilhas em nosso país para mostrar e o que está sendo divulgado é esta vergonha, que infelizmente não é problema exclusivamente brasileiro, pois a violência vem crescendo em todos os lugares, é um problema global, a humanidade toda está sofrendo deste mal... Mas para entender este momento basta nos lembrarmos da filosofia do nosso inesquecível Profeta Gentileza e nos basearmos na Lei de Ação e Reação, violência só pode gerar violência!

O motivo de tudo isso não é a reivindicação em si, pois não é apenas o aumento das tarifas de ônibus que provoca a ira das pessoas, não são só as dificuldades econômicas que geram a revolta da população, mas a falta de valores mais sólidos em uma sociedade desestruturada, falta fé, amor e respeito a Deus e aos seus semelhantes.

Atualmente ninguém respeita mais nada e nem ninguém, as crianças gritam com os pais, agridem os amiguinhos na escola, os adolescentes roubam, matam e continuam cometendo infrações, o uso de drogas aumenta todos os dias, os adultos sempre querem levar vantagem em tudo, todos querem se dar bem às custas dos outros... Os bandidos fazem o que querem, pois confiam nos “Direitos Humanos”, as leis existem, mas as punições não são aplicadas, as autoridades abusam do poder que têm em benefício dos próprios interesses, o dinheiro paga tudo, há corrupção por todos os lados, cada um pensa apenas em si próprio... Enfim, o caos está estabelecido.

Mas se Gentilza gera Gentileza... Educação deve gerar Educação... Tolerância deve gerar Tolerância... Respeito deve gerar Respeito... Amor deve gerar Amor... E Paz deve gerar Paz!

Quero deixar claro que sou a favor das manifestações públicas para melhoria da qualidade de vida e dos direitos dos cidadãos, o povo tem que se unir, mas a favor do bem comum! Eu sou contra o vandalismo! Quando começa o quebra-quebra o povo perde a razão e o movimento enfraquece, pois o nosso direito termina onde começa o direito do outro... Não será com violência e desrespeito que mudaremos este país ou o mundo em que vivemos!


Entendo que não podemos mudar o mundo sozinho, mas podemos mudar a nós mesmos, pois não são apenas as palavras que mudam as pessoas, e sim as nossas atitudes e os exemplos que damos a elas. Acredito que se cada um fizer a sua parte ainda haverá possibilidade de dias melhores! Afinal, “Gentileza gera Gentileza”!


domingo, 2 de junho de 2013

No fim da vida é tarde demais para se arrepender...

Ontem, assisti a um vídeo, no Facebook, que fala dos cinco maiores arrependimentos que as pessoas sentem antes de morrer... E depois disso fiquei me perguntando por que as pessoas esperam a proximidade com a morte para se arrepender, quando nada mais podem fazer para mudar a situação? Como diz Roberto Carlos, em uma de suas músicas, “é preciso saber viver”, mas enquanto estamos vivos!

Analisando esses cinco arrependimentos, percebi que são as pequenas coisas da vida que fazem toda a diferença, pois no leito de morte ninguém se arrepende de não ter comprado uma mansão ou dirigido uma Ferrari, de não ter enriquecido ou de não ter se tornado famoso, nada disso é relevante nessa hora...  O que realmente importa na vida é aproveitar cada momento da melhor maneira possível, usufruindo das pequenas coisas para expressar aquilo que somos e para buscar o que desejamos, a nossa própria felicidade!

NÃO TER SIDO FIEL AS SUAS VONTADES, MAS SIM TER VIVIDO A VIDA QUE OS OUTROS ESPERAVAM. Vivemos em uma sociedade repleta de padrões, que nem sempre nos proporcionam felicidade, mas que muitas vezes são seguidos por conveniências, por velhos hábitos enraizados, por falta de coragem de não segui-los e por receio de ser discriminado. A sociedade espera que você cresça, tenha uma profissão, seja bem sucedido, constitua família, tenha filhos, enfim, que você faça tudo igual à maioria faz... Mas será que esta receita te trará felicidade? Será isso mesmo que você espera para a sua vida? E se você fizer tudo isso e não tiver sucesso em nada? Terá valido a pena? Se nada disso te proporcionar satisfação ou te fizer feliz você passará o resto da vida frustrado pensando naquilo que deixou de fazer por si mesmo para satisfazer aos outros...

TER TRABALHADO DEMAIS. Quantas pessoas passam a vida se dedicando ao trabalho, deixando de usufruir de bons momentos em família ou com os amigos, simplesmente para ter sucesso na carreira, para ganhar mais dinheiro, para garantir um padrão social ou mesmo para satisfazer o ego? Trabalhar é importante, afinal, como diz o velho ditado “o trabalho enobrece o homem”! E isto é verdade! Mas para tudo há o seu tempo, tempo de trabalhar, tempo de descansar, tempo de estar com a família, com os amigos, tempo de se divertir, tempo de se cuidar, tempo de viver!

NÃO TER TIDO CORAGEM DE EXPRESSAR OS SEUS VERDADEIROS SENTIMENTOS. Esta é, em minha opinião, a pior coisa que o ser humano pode deixar de fazer! Negar o que sente é o mesmo que deixar de viver! Ter medo dos sentimentos e das consequências de sua revelação pode, muitas vezes, evitar algum sofrimento, mas na maioria dos casos, impedirá de viver grandes emoções e encontrar a felicidade. A vida é feita de momentos, de pessoas especiais e de oportunidades únicas, que uma vez perdidas, podem causar um enorme arrependimento, um peso grande demais para ser carregado para o resto da vida... A revelação de um sentimento pode mudar uma vida, ou mais... Pense nisso!

NÃO TER MANTIDO TANTO CONTATO COM OS AMIGOS COMO GOSTARIA. Os momentos que passamos ao lado dos amigos são sempre especiais, pois amigos são pessoas especiais, dotadas de uma capacidade única de extrair de nós o melhor que nós temos! Ao lado dos amigos somos nós mesmos, revelamos a nossa verdadeira personalidade, sem máscaras, expressamos nossos verdadeiros sentimentos, contamos nossos segredos mais íntimos, nossos sonhos e até os nossos medos. Manter contato com os amigos é resgatar o nosso eu, muitas vezes perdido na correria do dia a dia...

NÃO TER SE PERMITIDO SER MAIS FELIZ. Pensar primeiramente em si mesmo, nos seus próprios interesses, desejos e sonhos, em tudo aquilo que só nós podemos fazer por nós mesmos, mas que para muitos pode parecer egocentrismo, na verdade é a única maneira de encontrar a própria felicidade! 

Fuja deste padrão, não faça como a maioria, não deixe para se arrepender no fim da vida, quando for tarde demais... Olhe mais para você, valorize as suas vontades, busque o melhor para você e seja feliz hoje!




sábado, 4 de maio de 2013

Verdadeiro ou Falso?


Há dias venho tentando escrever sobre este tema que não sai da minha cabeça... O que é verdadeiro e o que é falso no mundo em que vivemos? O que as pessoas realmente são ou sentem e o que elas representam ser? O que há de verdadeiro por trás da imagem que temos das pessoas? Qual é a real importância das coisas que valorizamos, mas não possuímos?

É comum ouvir que não conhecemos uma pessoa até morarmos com ela, ou, ao contrário disso, que podemos passar uma vida inteira ao lado de alguém sem jamais conhecê-la de verdade...  E que basta dar poder a alguém para que a pessoa se revele. Se pararmos para analisar todas essas afirmações são corretas! Uma para cada caso, situação ou pessoa, mas todas verdadeiras.

Quem são realmente as pessoas com as quais convivemos? Será que as conhecemos de verdade? Ou o que vemos são apenas as suas máscaras? Será que não projetamos nas pessoas as nossas próprias expectativas? Somos capazes de distinguir a verdadeira essência da imagem que construímos das pessoas com as quais convivemos?? E se pararmos para olhar para nós mesmos, será que nos mostramos realmente como somos para os outros? Ou também escondemos a nossa verdade, os nossos sentimentos, anseios e sonhos?

A cada dia que passa essas dúvidas vêm martelando a minha cabeça... São pessoas meigas e educadas que um dia se revelam barraqueiras quando alguém pisa nos seus calos, pessoas calmas e aparentemente controladas que estouram quando menos esperamos, pessoas que se dizem honestas e justas que nos decepcionam quando são descobertas como verdadeiras golpistas e de mau caráter, pessoas que se dizem amigas, mas que são as primeiras a nos virar as costas quando mais precisamos, pessoas que juram amor eterno perante a igreja, mas que em pouco tempo estão traindo, brigando na justiça pela guarda dos filhos, pela divisão dos bens ou, no pior dos casos, até mesmo acabam na prisão por matar o cônjuge...

Enfim, qual o momento ideal ou o que precisa acontecer para realmente enxergarmos quem está ao nosso lado? O que podemos esperar do outro? Ou de nós mesmos? Pois muitas vezes nos surpreendemos até com as nossas próprias atitudes...

O que é verdadeiro e o que é falso nesta vida? O que é real e o que é ilusão? Não sei... Só sei que a vida é breve, que o tempo voa, que precisamos valorizar os momentos que nos proporcionam alegria, que tornam o nosso dia melhor, pois é a simplicidade de cada detalhe que faz a vida valer a pena! Não podemos deixar que uma decepção nos impeça de viver e de acreditar nas pessoas, não adianta lamentar o que passou, guardar mágoa, querer se vingar ou fazer justiça com as próprias mãos... Precisamos confiar nas pessoas e nos fatos que vivenciamos no dia a dia, viver cada momento com intensidade e ser feliz com o que temos no presente, pois o que vier é lucro! E se houver prejuízo, que pelo menos nos sirva de aprendizado... O que não podemos é perder as esperanças de dias melhores e muito menos a fé na vida e nas pessoas, porque se tudo isso é real ou imaginário um dia saberemos...

Enquanto isso, verdadeiro, para mim, é o momento em que vivemos, é aquilo que sentimos, que nos faz sorrir ou chorar, mas que toca a nossa alma e faz a vida acontecer! O resto, que é falso, realmente não me interessa...



domingo, 17 de março de 2013

Papo de Consultório


Esta semana eu precisei ir a uma consulta médica e fiquei incomodada com o papo dos pacientes na sala de espera... Já é de se esperar que em um ambiente desses surja papo de doença, mas, na verdade, o assunto deveria ser discutido com o próprio médico, dentro do consultório, certo? Mas, infelizmente, a história não foi essa e não é bem assim que acontece por aí... A conversa virou uma verdadeira disputa para ver quem vai a mais médicos, quem faz mais exames, quem tem a doença mais grave, quem já passou por um câncer, enfim, quem está pior que o outro ou só sobreviveu por um milagre! Consultório médico não é palco de igreja para se dar testemunho, né?

Aquilo tudo me irritou tanto que eu, que gosto de conversar, me garanti o direito de permanecer calada e não participar daquela conversa. Encostei a cabeça na parede e fechei os olhos para evitar que alguém se dirigisse a mim... E assim permaneci até chegar a minha vez de consultar, o que demorou bastante, pois fui atendida com 30 minutos de atraso... Provavelmente, muito do que foi falado lá dentro não era do menor interesse do médico, poderia ter sido evitado e tornado a consulta mais rápida. (Não é a toa que os consultórios estão cada dia mais lotados e está cada vez mais difícil se marcar um horário...)

Após terminar a minha consulta, que foi objetiva, e deixar o consultório, sai de lá pensando no que leva as pessoas a gostar de ficar doente, de correr atrás de médico procurando doenças que, na maioria das vezes, não existem... É tudo psicossomático. Conheço muitas pessoas assim, que vivem trocando de médico, refazendo exames para confirmar resultados e reclamando que os médicos não prestam porque não descobrem o que elas têm... Na verdade, acredito que não descobrem porque elas realmente não têm nada, nada melhor para fazer!

E é justamente a falta do que fazer que leva as pessoas a ficar triste, se deprimir e, consequentemente, se adoecer. Nestes casos, acho que elas deveriam procurar um psicólogo antes que fiquem doentes de verdade!

Trabalhando na área de Recursos Humanos vejo diariamente pessoas usarem doença como desculpa para não trabalhar... Basta uma indisposição com o colega de trabalho, com o chefe, com o próprio serviço ou com as condições de trabalho para o mal estar ou a suposta doença aparecer... Nós, que costumamos acompanhar esses casos de perto, na maioria das vezes, conseguimos diferenciar um caso do outro, quando o funcionário realmente está mal ou quando ele está fingindo apenas para ir embora ou se afastar do trabalho por uns dias, semanas e, por incrível que pareça, até mesmo por meses...

Quero deixar claro que não estou dizendo que todos os pacientes estão fingindo ou que as doenças não existem... Não é nada disso! Infelizmente, sabemos que sim e temos exemplos disso todos os dias a nossa frente!  Mas, se observarmos, as pessoas que realmente enfrentam um problema grave de saúde não saem por aí exibindo a sua doença... Muito pelo contrário, na maioria das vezes, são discretas e evitam comentar o assunto até mesmo com as pessoas mais próximas, como parentes e amigos, procurando esconder o problema e resolver tudo sem se tornarem assunto na boca das pessoas.

Em minha opinião, o que falta a essas pessoas, que acham legal falar só de doença, é rever os seus próprios valores, traçar objetivos, ter mais atitude, correr atrás para fazer acontecer algo de novo em suas vidas, ler mais, para ter assuntos mais interessantes, e preencher o tempo com coisas que proporcionem alegria, satisfação, bem estar e qualidade de vida! Assim, não teriam tempo de ficar inventando doença e teriam um papo mais agradável!



domingo, 10 de março de 2013

O Poder dos Ditadores


Esta semana, com a morte de Hugo Chávez, e o drama da população venezuelana com a perda de seu chefe de estado, eu me lembrei da manifestação do povo norte-coreano, em 2011, com a morte de Kim Jong-il, e de tantos outros ditadores amados pelo seu povo... Como, inclusive, Adolf Hitler...

Não estou aqui para defender ou criticar qualquer regime político e suas consequências... Mas para refletir sobre a necessidade de um povo em ter um líder político à frente das decisões de seu país de maneira totalitária. E porque a perda desses líderes provoca tanto sofrimento na população? Dias de velório, dor, sofrimento e lágrimas, muitas lágrimas...

O que leva esta população a sentir falta de alguém que a impedia de ser livre? De fazer as suas próprias escolhas, de expressar seus pensamentos, de dar sua opinião, de seguir seu próprio caminho, enfim, de viver de forma democrática?

Será a comodidade de ter alguém que decida por ela? Insegurança de fazer as próprias escolhas? Medo da liberdade? Receio do que virá pela frente? Ou medo de se manifestar contra o sistema?

Será que todo aquele sofrimento é mesmo verdadeiro ou parte da imposição de um regime ditador que exige manifestações como essas para fortalecer o seu poder sobre a massa?

Qual o objetivo de se parar um país durante vários dias para velar um defunto? Qual a necessidade de embalsamar este corpo para ficar exposto por toda a eternidade?

Quais os valores desta população para transformar um líder ditador em ídolo? Ou pior, em “quase” um santo?

E o que esperar para o futuro desta população?

Infelizmente, encerro este texto apenas com questionamentos para os quais não encontrei respostas, pois acredito que, por pior que possa ser a situação de um país, a liberdade de seu povo ainda é o principal caminho para o seu desenvolvimento e a única forma de alguém se sentir pleno, realizado e feliz.

Lembrando que ditador é, entre outras definições, “aquele que é arrogante e quer impor a sua vontade aos outros custe o que custar”, fica, para reflexão, mais uma questão: Que poder é este, dos ditadores, que continua agindo mesmo após a sua morte?




domingo, 3 de março de 2013

Cansaço Mental


Bom dia, queridos parceiros e seguidores do Tangram das Ideias.

O post de hoje não é bem uma reflexão, como costumo desenvolver, mas sim uma explicação.

Há dias venho tentando escrever e me sentindo na obrigação de dar uma satisfação a vocês pela minha ausência, mas só hoje percebi que Fevereiro se passou sem que eu tivesse publicado pelo menos um post, o que eu nunca deixei acontecer desde a criação deste blog... E sinto muito por isso!

Quero que saibam que eu não abandonei e muito menos desisti do Tangram, continuo verificando diariamente se os outros tangrans publicaram novos posts, lendo tudo o que é publicado e tentando incentivar a todos, na medida do possível, para continuarem escrevendo. Eu e o Alexandre temos pensado em mudar algumas coisas, dando uma nova cara ao blog, mas para que isso aconteça precisaremos da participação de todos, inclusive de vocês, leitores, com suas sugestões e comentários.

Desde o ano passado venho enfrentando um momento tumultuado no trabalho e isso está afetando a minha vida pessoal, estou sempre muito cansada e sem disposição para nada, para sair com os amigos, pedalar e até mesmo para escrever, o que exige concentração e criatividade, que estão me faltando nesta fase... Mas que vai passar, tenho certeza! Escrever faz parte da minha vida e continuará sendo assim até o fim dos meus dias, o que eu espero que esteja muito longe... rs.

O meu lado otimista me faz acreditar que tudo tem o seu lado bom nesta vida! E acredito que neste caso seja o exercício de autoconhecimento, a percepção da minha capacidade de adaptação em períodos de pressão e esgotamento mental, o conhecimento dos meus verdadeiros limites e a minha determinação para superar tudo isso.

Contudo, percebi que o cansaço mental é muito mais desgastante que o cansaço físico, quando você se recupera com uma boa noite de sono, já na primeira situação, não basta dormir, pois a qualidade do sono é ruim, você sonha com os problemas e acorda tão cansada quanto antes. Se recuperar desses momentos exige um pouco mais de tempo e paciência... O que eu espero que todos vocês tenham comigo!

Obrigada por me acompanharem até aqui! Espero continuar contando com a participação de todos!

Um grande abraço!


domingo, 20 de janeiro de 2013

Mudanças - Mudam as estações e nós também...


Já escrevi algumas vezes sobre mudanças, acho que este tema me persegue... Assim como o tempo, pois também gosto de escrever sobre ele... Mas hoje escreverei sobre os dois. E os efeitos que eles causam em nossas vidas...

Sabemos que são as mudanças que nos levam ao aprendizado e nos fazem sair do lugar, pois a estagnação não nos leva a nada... E só evolui aquele que muda.

Toda mudança exige um tempo para acontecer, assim como as estações: primavera, verão, outono e inverno, um tempo muitas vezes necessário para amadurecer o fruto, ou uma ideia...

Algumas mudanças demoram a acontecer apenas por nossa resistência, pelo receio que temos de suas consequências... Outras, porque realmente estamos satisfeitos com uma situação e simplesmente não queremos que ela mude.

Mas mudar é preciso. Isso é um fato. E quando chega a hora da mudança acontecer, se nada fazemos, o próprio universo conspira para que ela aconteça... Então, melhor que nós mesmos tomemos a iniciativa para o processo de mudança, o que torna mais fácil manter o controle da situação.

Porém, também sabemos que nem sempre é simples dar o pontapé inicial, principalmente quando ainda não estamos certos se queremos ou não mudar alguma coisa. Sair da zona de conforto parece simples, mas não é... 

Mudar algo que queremos é sempre mais fácil, basta analisar os fatos, definir os objetivos, estabelecer as estratégias e colocar o plano de mudança em ação.  Neste caso, a vontade de mudar acaba se tornando uma motivação para o processo correr bem. 

Mas mudar aquilo que é preciso, e não o que queremos, é muito difícil, exige mais tempo e muita coragem! O que nem sempre temos... E acaba adiando a mudança.

Agora, mudar aquilo que nos agrada é muito mais difícil! Mas pode ser o caminho para outras mudanças... E se somos capazes de correr riscos para mudar algo que gostamos em busca de uma superação, também somos capazes de enfrentar nossos medos e mudar aquilo que nos desagrada em busca da nossa felicidade!

Há um ditado popular que diz “em time que está ganhando não se mexe”, pois é sempre um risco mudar algo que está dando certo e continuar tendo sucesso... A chance dessa mudança prejudicar o andamento das coisas é grande, mas só saberemos ao fazê-la. Por outro lado, se a mudança for positiva a satisfação será ainda maior!

E acredite, se algo der errado, sempre haverá uma solução, uma nova oportunidade de mudar outra vez, de fazer diferente e de obter outros resultados, pois a vida é uma constante transformação!

Acredito que não viemos a este mundo a passeio... Estamos aqui para evoluir! E só evolui aquele que está disposto a se transformar! Mas só se transforma aquele que enfrenta as mudanças... Independente do tempo que elas levem para acontecer!