FLIP e Paraty oferecem tantas atrações que ao chegar à cidade você não sabe por onde começar... Vou sempre a Paraty e quase todos os anos visito a FLIP, mas sempre passo pelo mesmo dilema, de escolher o que fazer... Caminhar pelas ruas de pedra do Centro Histórico, fazer compras, apreciar a natureza, fazer um passeio de barco, ouvir as histórias do escravo de Paraty ou dos moradores da cidade, sentar num boteco acolhedor para apreciar uma boa cachaça (o que não falta em Paraty), ou comer uma boa porção acompanhada por uma cerveja estupidamente gelada, em uma das barracas da Praia do Pontal, no fim da tarde... Além da velha dúvida, curtir o dia ou a noite? Pois, em Paraty, ambos são atrativos! Bares tradicionais como: Café Paraty, Paraty 33 e Dinhos Bar, não podem ser ignorados! Apesar da falta do bom e velho Coupê... Quantas histórias daquela esquina... Ponto de encontro dos frequentadores do Centro Histórico. Mas voltando a falar das atrações, não podemos deixar de lado o romantismo da cidade, que favorece tanto aos casais apaixonados quantos aos solteiros em busca de companhia! "Paraty, para mim, para ti, para ele, para nós! Assim é Paraty, uma cidade acolhedora, que apesar das correntes que a cercam, nos recebe sempre com os braços abertos!" e com certeza, contribuiu muito para o sucesso da FLIP!
Esta foi a nona edição da FLIP e, para minha satisfação, mais uma vez pude estar presente e fiquei surpresa com as inovações da festa! A maior parte da estrutura da FLIP foi transferida para o outro lado da ponte, próxima à Tenda dos Autores, a orla do rio foi toda revitalizada e uma passarela foi construída para o visitante caminhar entre às margens do rio e a FLIP, onde continuam a Tenda dos Autores, a Bilheteria e o Café da FLIP, agora também ficam as instalações da Livraria da Vila, Tenda de Autógrafos, Tenda do Telão e Flipzona. Apenas a Flipinha permanceu próxima ao Centro Histórico, mas organizada do outro lado da Igreja Matriz, próxima ao rio. Tudo muito organizado e de imenso bom gosto, como deve ser um evento internacional. A única coisa de que eu senti falta foi da decoração da praça, que normalmente era trasformada pela magia da literatura e seus mais ilustres personagens... Acho que isso deveria voltar! No mais, tudo estava perfeito!
Quanto ao evento em si, este ano, devido a motivos pessoais, não tive tempo de me organizar e comprar os ingressos antecipadamente, como fiz no ano passado, quando estava de férias e pude participar dos cinco dias da festa! Por isso, apesar de estar presente, não consegui assistir muitas atrações, por falta de ingressos nas Tendas dos Autores e do Telão, e também na Casa da Cultura, então, para não ser injusta, deixarei estes comentários os críticos literários mais conceituados e o espaço aberto aos demais visitantes que presigiaram um maior número de atrações. O que eu pude observar é que esta festa, apesar do sucesso consolidado, continua crescendo e se superando a cada ano! E cada vez mais merece fazer parte da nossa agenda anual de viagens! Eventos culturais, como este, merecem ser prestigiados! E fico feliz ao perceber que público para isso não falta! O que falta, muitas vezes, é boa vontade, determinação e investimento para que surjam outros eventos incentivando o hábito da leitura e o desenvolvimento de novos escritores! A leitura desenvolve o raciocínio e a visão crítica das pessoas e só aquele que consegue sair do seu próprio mundo e viajar pelo pensamento do outro é capaz de absorver novas ideias e trabalhar a sua criatividade! E é justamente disso que o mundo precisa, de inovação! Participe você também desta corrente do conhecimento e faça parte do Movimento por um Brasil Literário! Vamos juntos, incentivar a leitura!
Para mais informações, visite os sites:
Obs: o poema Paraty, descrito no texto, é parte integrante do meu blog pessoal (http://www.blogdazzz.zip.net/).
7 comentários:
Lucimara, amiga, amei seu artigo! você descreveu tudo exatamente como eu me senti lá, no clima de Paraty! Vou indicar a leitura no meu blog, bjs
Oi Ká, minha querida!
Que bom, fico feliz que tenha se identificado e mais ainda por citá-lo em seu blog! Depois passo por lá para ver... rs.
Muito obrigada!
Beijos
Só uma coisa a dizer: EU AMO PARATY!!!!
Bjim...
domingo posto o poema que te falei.
Somos dois então, Bruno!! rs. Também amo aquela terrinha!!
Quanto ao seu poema, estou curiosa!
Bjs
Ótima cobertura! Adorei! Gostaria de ler os comentários das outras FLIPs em que vc esteve, sua narração e análise fazem a gente querer saber muito mais! Bjs, Tê
Oi Tê,
Obrigada! Mas na época da FLIP, no ano passado, o Tangram das Ideias ainda não havia sido criado. Porém, escrevi dois posts lá, sobre os meus sentimentos, não sobre o evento em si, que foram publicados no Blog da ZZZ. Dê uma passadinha por lá também, ok? Bjs
Paraty é sempre especial, mas você ainda não foi pelo caminho pela estrada de Guaratinguetá? Não? Nem vá! A menos que vc esteja de moto, num veículo 4x4, bicleta, cavalo...Eu falei pra vc que iria por lá algum dia e, há uns meses atrás, finalmente fui! Imagine o trecho final(a descida íngreme) da Rod.Oswaldo Cruz de terra: Assim é a Serra do Quebra Cangalha e as pontes que atravessamos fazem a chegada em Paraty um prêmio! E são mesmo!
Bom, certa vez vc me disse que não conhecia ninguém que tenha ido por lá: Agora conhece!!
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