O fim do ano vai se aproximando e as reflexões vão começando... Todos os anos, quando chega o dia 31 eu paro para escrever e começo a pensar numa maneira diferente para não ser repetitiva. Mas, hoje, relendo as mensagens dos anos anteriores eu percebi que a tradição se repete, o objetivo é o mesmo, porém, a forma de escrever é outra, porque mais um ano se passou e vivi novas experiências, aprendi outras lições, me transformei, já não sou mais a mesma...
Eu sempre tive o costume de fazer um balanço do ano, mas entendi que apenas listar os acontecimentos positivos e negativos que ocorreram nos últimos 12 meses e refletir sobre eles não é o suficiente! É preciso muito mais! É preciso mudar de atitude, procurar não repetir os erros anteriores, estabelecer novas metas, traçar outras estratégias e colocá-las em prática! Assim, duas atitudes simples que eu tomei este ano, parar de reclamar e praticar mais a gratidão, foram fundamentais para conquistar novos resultados! E refletir sobre elas agora me fez entender muita coisa!
Entendi que o simples fato de parar de reclamar muda a nossa energia, afasta o pessimismo e consequentemente nos torna mais otimistas. A Lei de Ação e Reação prova isto, pois colhemos aquilo que plantamos, recebemos do universo aquilo que emitimos. E as palavras têm força, por isso devemos pensar antes de falar, porque reclamar nos torna rabugentos, chatos, inconvenientes, afasta as pessoas... Enquanto proferir palavras positivas, mensagens de amor e agradecimento nos torna mais simpáticos, agradáveis e atraentes. Entendi que perceber tudo isso e me sentir grata por esta mudança só trouxe coisas boas para minha vida.
E assim, este ano, eu aprendi na prática o poder da gratidão! Aprendi que ao agradecer estamos reconhecendo todas as oportunidades de aprendizado que a vida nos oferece, seja na alegria ou na tristeza, pois cada provação é um degrau para nossa evolução e cada satisfação é um presente que recebemos por nossa boa conduta. Aprendi que devemos agadecer por tudo o que recebemos, mas que também podemos agradecer pelas coisas que ainda desejamos conquistar, pois assim elas acontecem mais rapidamente, o que eu pude comprovar ao realizar a viagem dos meus sonhos, que planejava há tanto tempo, mas só este ano, após incluí-la a minha lista de gratidão, eu consegui realizar.
Contudo, aprendi que quanto mais agradecemos muito mais recebemos. E que quanto mais compartilhamos o nosso aprendizado mais gratos nos sentimos. Por isso, desejo a todos vocês, amigos e leitores deste blog, um ano repleto de novas atitudes, de muita energia positiva, de muitos sonhos, de muitas realizações e de muita gratidão! Feliz 2018! 😀❤🌻🍀
domingo, 31 de dezembro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
A culpa não é nossa!!
Estou cansada de assistir aos noticiários e ver tanta desgraça acontecendo no nosso país, e no mundo, mas principalmente estou cansada de ver o povo, além de prejudicado, assumir a culpa por tudo o que acontece!
Diariamente eu tenho lido nas redes sociais pessoas se sentindo culpadas ou culpando a população por ter votado errado e estar colhendo os frutos que plantou... Isso é um absurdo!!
Se o povo "não sabe votar" é porque ele é vítima do sistema e não culpado!
O povo não sabe votar porque não tem um ensino de qualidade que o possibilite ter senso crítico para fazer suas escolhas, porque não tem conhecimento suficiente para saber o que é melhor para ele e para o país, porque não tem emprego ou qualificação profissional suficiente para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, ou, se ainda empregado, não ganha o suficiente para manter a sua família e, por isso, acredita que receber assistência do governo, como Bolsa Família, já está bom para ele...
O povo não tem culpa por acreditar em qualquer candidato que durante a campanha promete ajudar os mais pobres, faz cara de bonzinho e beija criancinhas, mas que depois de eleito esquece tudo o que prometeu.
O povo não tem culpa de acreditar em político oportunista, porque votou naquele que acreditava ser o melhor entre todos os candidatos disponíveis...
Ninguem vota com a intenção de ferrar o país, o povo vota com esperança de dias melhores, acreditando na mudança...
O povo não tem culpa se o candidato eleito se corrompe ou já entra lá com intenção de se dar bem às custas da população e metendo a mão nos cofres públicos.
Chega de assumir uma culpa que não é nossa!
Sabemos que a corrupção é um problema que afeta o país, e o mundo, em todas as esferas, que caráter não depende de classe social, mas também sabemos que a grande maioria da população é trabalhadora e luta todos os dias para ganhar a vida de forma honesta.
Quem rouba não é a maioria da população que acorda de madrugada para trabalhar, pega transporte público, enfrenta horas no trânsito para chegar ao trabalho e voltar para casa, sofre nas filas do SUS quando precisa de médico e tratamento de saúde mesmo sem qualidade, corre riscos nas ruas e até dentro de causa sem segurança pública suficiente, rala para pagar as suas contas e colocar o pão na mesa todos os dias ganhando uma miséria, mas sim uma minoria que está no poder e manipula os números para enganar o povo dizendo que a inflação está baixa enquanto o poder de compra dos brasileiros está cada vez menor!
O povo sente no bolso o aumento dos preços nas prateleiras dos supermercados, nas bombas de combustíveis nos postos de gasolina, na conta de luz com reajuste de 24%...
O povo não tem culpa de nada disso, mas é o povo que paga o preço... O povo não pode reclamar e nem reivindicar os seus direitos que ainda corre o risco de perder o emprego e o pouco que tem... O povo tem que se fingir de besta, enfiar o rabinho entre as pernas, aceitar o pouco que lhe oferecem e ainda dar graças a Deus, porque se perder o que lhe resta ainda vai levar a culpa por isso também...
Chega!! A culpa não é nossa não!!
Até quando vamos pagar o pato??
Diariamente eu tenho lido nas redes sociais pessoas se sentindo culpadas ou culpando a população por ter votado errado e estar colhendo os frutos que plantou... Isso é um absurdo!!
Se o povo "não sabe votar" é porque ele é vítima do sistema e não culpado!
O povo não sabe votar porque não tem um ensino de qualidade que o possibilite ter senso crítico para fazer suas escolhas, porque não tem conhecimento suficiente para saber o que é melhor para ele e para o país, porque não tem emprego ou qualificação profissional suficiente para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, ou, se ainda empregado, não ganha o suficiente para manter a sua família e, por isso, acredita que receber assistência do governo, como Bolsa Família, já está bom para ele...
O povo não tem culpa por acreditar em qualquer candidato que durante a campanha promete ajudar os mais pobres, faz cara de bonzinho e beija criancinhas, mas que depois de eleito esquece tudo o que prometeu.
O povo não tem culpa de acreditar em político oportunista, porque votou naquele que acreditava ser o melhor entre todos os candidatos disponíveis...
Ninguem vota com a intenção de ferrar o país, o povo vota com esperança de dias melhores, acreditando na mudança...
O povo não tem culpa se o candidato eleito se corrompe ou já entra lá com intenção de se dar bem às custas da população e metendo a mão nos cofres públicos.
Chega de assumir uma culpa que não é nossa!
Sabemos que a corrupção é um problema que afeta o país, e o mundo, em todas as esferas, que caráter não depende de classe social, mas também sabemos que a grande maioria da população é trabalhadora e luta todos os dias para ganhar a vida de forma honesta.
Quem rouba não é a maioria da população que acorda de madrugada para trabalhar, pega transporte público, enfrenta horas no trânsito para chegar ao trabalho e voltar para casa, sofre nas filas do SUS quando precisa de médico e tratamento de saúde mesmo sem qualidade, corre riscos nas ruas e até dentro de causa sem segurança pública suficiente, rala para pagar as suas contas e colocar o pão na mesa todos os dias ganhando uma miséria, mas sim uma minoria que está no poder e manipula os números para enganar o povo dizendo que a inflação está baixa enquanto o poder de compra dos brasileiros está cada vez menor!
O povo sente no bolso o aumento dos preços nas prateleiras dos supermercados, nas bombas de combustíveis nos postos de gasolina, na conta de luz com reajuste de 24%...
O povo não tem culpa de nada disso, mas é o povo que paga o preço... O povo não pode reclamar e nem reivindicar os seus direitos que ainda corre o risco de perder o emprego e o pouco que tem... O povo tem que se fingir de besta, enfiar o rabinho entre as pernas, aceitar o pouco que lhe oferecem e ainda dar graças a Deus, porque se perder o que lhe resta ainda vai levar a culpa por isso também...
Chega!! A culpa não é nossa não!!
Até quando vamos pagar o pato??
domingo, 1 de janeiro de 2017
Retrospectivas de 2016... Expectativas para 2017!
2016 foi um ano meio estranho...
Parece que dei uma parada no tempo... Deixei de fazer muitas coisas que são muito importantes para mim, que fazem parte da minha vida e do meu calendário todos os anos.
Li poucos livros, quase não escrevi... E o pouco que escrevi foram textos pequenos, alguns pensamentos, poucas reflexões.
Apesar de todo mundo achar que eu viajo muito, este ano viajei bem menos... Fui poucas vezes para o Rio, não fui nenhum fim de semana para São Paulo e nem fui aos eventos que tanto amo em Paraty, como o Bourbon Street e a Flip. E também não viajei no Reveillon, o que sempre costumo fazer...
Por outro lado, aproveitei intensamente as poucas oportunidades que tive!
Descobri o prazer de voar e a alegria de ver o mundo por cima! Esta experiência mudou a minha vida, me fez enxergar o quanto somos pequenos e o quanto o mundo é grande para vivermos apegados a uma visão tão limitada das coisas.
Superei o medo de mergulhar com cilindro e tive a satisfação de conhecer o fundo do mar, apreciar corais e nadar com os peixinhos... Descobri uma nova forma de me divertir e quero conhecer mais deste universo para um dia voltar a Noronha e explorar mais aquele paraíso, onde só fiz mergulho de superfície, com snorkel, porque o medo me impediu de ir mais longe...
Viajei pouco, mas conheci lugares incríveis, como o Rio São Francisco e o Canion do Xingó!
Fiz novas amizades, fortaleci a crença de que existe muita gente boa no mundo, que ainda podemos acreditar na humanidade, que Deus sempre coloca as pessoas certas no nosso caminho e que nunca estamos sozinhos.
Aprendi a reclamar menos e a valorizar mais o que eu tenho. Porem, me tornei mais observadora e mais selecionadora. Eu me aproximei mais de algumas pessoas e me afastei um pouco mais de outras... Mas isso não quer dizer que deixei de gostar delas e sim que estamos vivendo momentos diferentes... Só estou retribuindo mais a atenção que recebo que me dedicando a quem não me dá tanta atenção.
Aprendi a me valorizar mais, a não ficar criando expectativas por quem não está disposto a retribuir o meu carinho e a minha dedicação, aprendi a não alimentar esperanças de que as pessoas podem mudar e a parar de viver esperando das pessoas o que elas não têm a me dar...
Aprendi que os relacionamentos, sejam eles de qualquer natureza, devem ser recíprocos, baseados em carinho, afeto, sinceridade, amor e respeito, pois nada vai para frente se não for correspondido, seja uma relação de afeto, de amizade ou mesmo profissional.
Perdi pessoas queridas e mais uma vez tive que aprender a lidar com a morte... Por mais que tenhamos fé e acreditemos na continuidade da vida no plano espiritual é sempre muito difícil nos despedirmos que quem a gente ama, mesmo acreditando que esta separação é temporária e que um dia nos reencontraremos...
Enfim, 2016, apesar de estranho, foi um ano de muitos aprendizados, entre eles, o de que ainda tenho muito a aprender!
E é isso que eu espero para 2017, continuar aprendendo muito a cada dia para me tornar uma pessoa melhor, capaz de lutar para realizar os meus sonhos, de levar alegria para as pessoas com as quais convivo e colaborar para tornar o mundo a minha volta um pouco melhor.
Feliz Ano Novo! 😀
Parece que dei uma parada no tempo... Deixei de fazer muitas coisas que são muito importantes para mim, que fazem parte da minha vida e do meu calendário todos os anos.
Li poucos livros, quase não escrevi... E o pouco que escrevi foram textos pequenos, alguns pensamentos, poucas reflexões.
Apesar de todo mundo achar que eu viajo muito, este ano viajei bem menos... Fui poucas vezes para o Rio, não fui nenhum fim de semana para São Paulo e nem fui aos eventos que tanto amo em Paraty, como o Bourbon Street e a Flip. E também não viajei no Reveillon, o que sempre costumo fazer...
Por outro lado, aproveitei intensamente as poucas oportunidades que tive!
Descobri o prazer de voar e a alegria de ver o mundo por cima! Esta experiência mudou a minha vida, me fez enxergar o quanto somos pequenos e o quanto o mundo é grande para vivermos apegados a uma visão tão limitada das coisas.
Superei o medo de mergulhar com cilindro e tive a satisfação de conhecer o fundo do mar, apreciar corais e nadar com os peixinhos... Descobri uma nova forma de me divertir e quero conhecer mais deste universo para um dia voltar a Noronha e explorar mais aquele paraíso, onde só fiz mergulho de superfície, com snorkel, porque o medo me impediu de ir mais longe...
Viajei pouco, mas conheci lugares incríveis, como o Rio São Francisco e o Canion do Xingó!
Fiz novas amizades, fortaleci a crença de que existe muita gente boa no mundo, que ainda podemos acreditar na humanidade, que Deus sempre coloca as pessoas certas no nosso caminho e que nunca estamos sozinhos.
Aprendi a reclamar menos e a valorizar mais o que eu tenho. Porem, me tornei mais observadora e mais selecionadora. Eu me aproximei mais de algumas pessoas e me afastei um pouco mais de outras... Mas isso não quer dizer que deixei de gostar delas e sim que estamos vivendo momentos diferentes... Só estou retribuindo mais a atenção que recebo que me dedicando a quem não me dá tanta atenção.
Aprendi a me valorizar mais, a não ficar criando expectativas por quem não está disposto a retribuir o meu carinho e a minha dedicação, aprendi a não alimentar esperanças de que as pessoas podem mudar e a parar de viver esperando das pessoas o que elas não têm a me dar...
Aprendi que os relacionamentos, sejam eles de qualquer natureza, devem ser recíprocos, baseados em carinho, afeto, sinceridade, amor e respeito, pois nada vai para frente se não for correspondido, seja uma relação de afeto, de amizade ou mesmo profissional.
Perdi pessoas queridas e mais uma vez tive que aprender a lidar com a morte... Por mais que tenhamos fé e acreditemos na continuidade da vida no plano espiritual é sempre muito difícil nos despedirmos que quem a gente ama, mesmo acreditando que esta separação é temporária e que um dia nos reencontraremos...
Enfim, 2016, apesar de estranho, foi um ano de muitos aprendizados, entre eles, o de que ainda tenho muito a aprender!
E é isso que eu espero para 2017, continuar aprendendo muito a cada dia para me tornar uma pessoa melhor, capaz de lutar para realizar os meus sonhos, de levar alegria para as pessoas com as quais convivo e colaborar para tornar o mundo a minha volta um pouco melhor.
Feliz Ano Novo! 😀
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